Uma das coisas que, para mim, mais caracterizam o estilo Old School de jogar jogos de fantasia estilo D&D antigo é a tendência a se evitar combates desnecessários, a exploração de ambientes (inclusive aposentos vazios), a negociação com NPCs e facções e a tentativa de se evitar encontros aleatórios. Algo que parece até estranho para um jogo que dá experiência por mostro derrotado né? Afinal, os jogadores querem passar de nível!
Aí que está. Até o surgimento da segunda edição do AD&D em 1989, os personagens recebiam a maior parcela dos seus pontos de experiência não por derrotar monstros, mas por encontrar tesouros perdidos e traze-los de volta à civilização. Isso, acreditem ou não, muda significativamente a maneira como as pessoas jogam o jogo, já que os jogadores, normalmente, tendem a buscar comportamentos que os ajudem a ser recompensados perdendo a menor quantidade de recursos possíveis.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Se curando da ressaca de ser Mestre
Atualmente eu mestro em duas campanhas regulares (uma de Dungeon Crawl Classics RPG e uma de Star Wars da FFG) e jogo na mesa de DCC RPG do pessoal do Metal Gods of Ur-Hadad, sem falar nas mesas que rolam de vez em quando em encontros e o DCC On-Demand (aliás, tive um pedido de última hora para mestrar esse sábado). Acho que nunca mestrei tanto RPG como estou mestrando agora, nem quando eu era adolescente e tinha tempo de sobra.
Eu adoro fazer isso mas tenho que admitir que dá bastante trabalho preparar tudo para essas mesas, fichas, anotações, aventuras, arrumar a casa, pensar em NPCs e tudo mais. Às vezes você fica dias e dias preparando uma aventura ou cenário para, em poucas horas utilizar todo o material e, daqui a pouco dias, ter que preparar mais coisa para a próxima sessão ou jogo. É quase um segundo emprego, mas um que você gosta bastante.
Não é incomum, porém, você encontrar pessoas que estão cansadas de ser mestres ou sobrecarregadas com essa atribuição. Depois de passar um ano mestrando mesas atrás de mesas constantemente, às vezes me pego querendo dar uma pausa, pedir um tempo na relação ou evito de ir em encontros de RPG (ou até torcendo para chegar lá e não ter jogador suficiente). Mas isso é passageiro e tem curo. Há algumas coisas que podemos fazer que nos ajuda a superar essa fase de "ressaca" e até nos inspira e nos ajuda a melhorar como mestres.
Eu adoro fazer isso mas tenho que admitir que dá bastante trabalho preparar tudo para essas mesas, fichas, anotações, aventuras, arrumar a casa, pensar em NPCs e tudo mais. Às vezes você fica dias e dias preparando uma aventura ou cenário para, em poucas horas utilizar todo o material e, daqui a pouco dias, ter que preparar mais coisa para a próxima sessão ou jogo. É quase um segundo emprego, mas um que você gosta bastante.
Não é incomum, porém, você encontrar pessoas que estão cansadas de ser mestres ou sobrecarregadas com essa atribuição. Depois de passar um ano mestrando mesas atrás de mesas constantemente, às vezes me pego querendo dar uma pausa, pedir um tempo na relação ou evito de ir em encontros de RPG (ou até torcendo para chegar lá e não ter jogador suficiente). Mas isso é passageiro e tem curo. Há algumas coisas que podemos fazer que nos ajuda a superar essa fase de "ressaca" e até nos inspira e nos ajuda a melhorar como mestres.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Reporte de Campanha - Caçadores de Emoções no DCC RPG - Sessão 6
Nesta última segunda-feira, dia 19 de janeiro, aqui no Rio de Janeiro, tivemos uma véspera de feriado e, por isso, alguns jogadores pediram para começarmos a sessão mais cedo. Sendo assim, negociei com a patroa e preparei as coisas para começarmos uma hora antes e, adivinhem, o grupo chegou no horário normal deles, que já é atrasado normalmente, sendo super atrasado quando teríamos que ter começado mais cedo.
Depois de alguns últimos ajustes nas fichas de personagens e descobrirmos que um dos jogadores estava saindo da mesa por questões pessoais, continuamos de onde paramos na última sessão. Depois de retornarem da expedição na Cidade Antiga e passar alguns poucos dias negociando os tesouros que tinham trazido de lá (e aprendido o que quer que tinham aprendido no primeiro nível), o grupo estava em um bar discutindo o que fariam em seguida. Eles sabiam de uma circo que estava para chegar em um vilarejo próximo (no pântano ao sul da cidade), tinham uma oferta de trabalho que tinham que discutir com Ardiulus, o alquimista, e sabiam de algo estranho que aconteceu em algum lugar do pântano, para onde a água corria.
Depois de alguns últimos ajustes nas fichas de personagens e descobrirmos que um dos jogadores estava saindo da mesa por questões pessoais, continuamos de onde paramos na última sessão. Depois de retornarem da expedição na Cidade Antiga e passar alguns poucos dias negociando os tesouros que tinham trazido de lá (e aprendido o que quer que tinham aprendido no primeiro nível), o grupo estava em um bar discutindo o que fariam em seguida. Eles sabiam de uma circo que estava para chegar em um vilarejo próximo (no pântano ao sul da cidade), tinham uma oferta de trabalho que tinham que discutir com Ardiulus, o alquimista, e sabiam de algo estranho que aconteceu em algum lugar do pântano, para onde a água corria.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Resenha - DCC #82.5 Dragora's Dungeon - Exploração, Facções e Dragão no 1º Nível!
Uma das mais recentes aventuras lançadas para o Dungeon Crawl Classics RPG é, na verdade, um relançamento de um módulo da linha quando ela publicava conteúdo para Dungeons & Dragons. Relançada durante a GENCON de 2014, a aventure foi readaptada para o novos sistema e mantém a qualidade que já conhecemos da linha do DCC RPG.
Dragora's Dungeon é uma excelente aventura Old School com tudo aquilo que a gente espera de um módulo desse estilo e de um módulo de Dungeon Crawl Classics. Feita para personagens de 1º nível, ela traz verdadeiros desafios que devem ser superados com astúcia e criatividade. Um grupo treinado apenas a "apertar o botão de soco forte" terá sérios problemas neste módulo e, dificilmente, chegará sequer na metade dele. Apesar disso, ele ainda oferece boas cenas de batalhas, além de bastante oportunidade para exploração, interação com NPCs e facções, alguns problemas que devem ser resolvidos sem auxílio dos dados pelos próprio jogadores e outras coisas.
Dragora's Dungeon é uma excelente aventura Old School com tudo aquilo que a gente espera de um módulo desse estilo e de um módulo de Dungeon Crawl Classics. Feita para personagens de 1º nível, ela traz verdadeiros desafios que devem ser superados com astúcia e criatividade. Um grupo treinado apenas a "apertar o botão de soco forte" terá sérios problemas neste módulo e, dificilmente, chegará sequer na metade dele. Apesar disso, ele ainda oferece boas cenas de batalhas, além de bastante oportunidade para exploração, interação com NPCs e facções, alguns problemas que devem ser resolvidos sem auxílio dos dados pelos próprio jogadores e outras coisas.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Locação Instantânea - Poções, Pomadas e Pós de Ardilius
Demorou mas aqui está a segunda Locação Instantânea. No intuito de proporcionar mais material de jogo utilizável para todo mundo, comecei uma série de postagens chamada "Locação Instantânea", onde pequenos artigos descrevem um local interessante para jogos de RPG que possam servir de inspiração e ponto de partida para outras coisas.
Cada entrada descreverá um local brevemente, de modo a torná-lo facilmente inserido em cenários diversos, com personalidades, curiosidades e acontecimentos. Alguns podem servir como pequenas aventuras, outras como uma base de operações ou, simplesmente, locais de interesse. Já tivemos a Taberna do Olho Dourado, e hoje é dia de apresentar a pequena e excêntrica loja do alquimista Ardilius, um fornecedor de fórmulas para vários usos, desde simples remédios para dor de cabeça até poções capazes de aumentar a concentração de feiticeiros.
Cada entrada descreverá um local brevemente, de modo a torná-lo facilmente inserido em cenários diversos, com personalidades, curiosidades e acontecimentos. Alguns podem servir como pequenas aventuras, outras como uma base de operações ou, simplesmente, locais de interesse. Já tivemos a Taberna do Olho Dourado, e hoje é dia de apresentar a pequena e excêntrica loja do alquimista Ardilius, um fornecedor de fórmulas para vários usos, desde simples remédios para dor de cabeça até poções capazes de aumentar a concentração de feiticeiros.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Reporte de Sessão - Deuses do Metal de Ur-Hadad - 4ª, 5ª e 6ª Sessões
Uau! Parece que eu esqueci de fazer uma porção de reportes de sessões da mesa que eu ando jogando com o pessoal do Metal Gods of Ur-Hadad! Tudo bem, sem comoção, gente! As sessões são curtinhas então não há tanto problema assim dar aquela compilada nas coisas. Como eu e o +Gabriel Perez Gallardi somos da América do Sul e o resto da galera é lá dos EUA e de diversos estados com fuso horários distintos, a janela de tempo que é confortável para todos jogarem sem ninguém babar no teclado é curta. Cada sessão tem durado apenas 2 horas e ainda rola um bate papo antes de começar.
Pelo que eu me lembro, o último reporte parou quando o grupo botou os guardas para dormir e entramos na estalagem fortificada que eles defendiam. Pois bem, enquanto parte do grupo foi adentrando a estalagem para comer algo e quem sabe descansar, outra parte (mais maníaca homicida) resolver dar um fim nos guardas e os levou para o acampamento dos bandidos ainda sobre o efeito do "pó sexual" lá. Por sorte, nenhum deles foi afetado pelo efeito.
Pelo que eu me lembro, o último reporte parou quando o grupo botou os guardas para dormir e entramos na estalagem fortificada que eles defendiam. Pois bem, enquanto parte do grupo foi adentrando a estalagem para comer algo e quem sabe descansar, outra parte (mais maníaca homicida) resolver dar um fim nos guardas e os levou para o acampamento dos bandidos ainda sobre o efeito do "pó sexual" lá. Por sorte, nenhum deles foi afetado pelo efeito.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
No final, quem manda no jogo são os jogadores (+ um item mágico)
É muito comum no RPG nos referirmos a um de seus participantes como Mestre. Isso vem desde o começo do hobby e muitos jogos adotam esse terminologia como padrão, inclusive o RPG mais conhecido do mundo, o Dungeons & Dragons que se refere a ele como Dungeon Master (Mestre da Masmorra). De maneira geral, talvez a terminologia mais comum seja o de Mestre do Jogo, ou Game Master. Dessa forma, até parece que ele é quem comanda e controla todo o jogo, que manda na parade né?
Mas não é bem assim que as coisas funcionam. O Mestre de fato, tem algum poder sobre o jogo. Afinal, ele é, geralmente, aquele que o conhece melhor, sabe as regras, tem uma certa discricionariedade na aplicação das mesmas (interpretando como aplicá-las em cada situação), prepara aventuras, mundos e NPCs com os quais os personagens dos jogadores vão interagir e, de maneira geral, a palavra dele é a final sobre o que pode ou não acontecer na mesa de jogo. Mas falta uma coisinha nisso tudo aí: ele está ali para, primeiramente, entreter os jogadores em um jogo cooperativo de criar e vivenciar histórias.
Mas não é bem assim que as coisas funcionam. O Mestre de fato, tem algum poder sobre o jogo. Afinal, ele é, geralmente, aquele que o conhece melhor, sabe as regras, tem uma certa discricionariedade na aplicação das mesmas (interpretando como aplicá-las em cada situação), prepara aventuras, mundos e NPCs com os quais os personagens dos jogadores vão interagir e, de maneira geral, a palavra dele é a final sobre o que pode ou não acontecer na mesa de jogo. Mas falta uma coisinha nisso tudo aí: ele está ali para, primeiramente, entreter os jogadores em um jogo cooperativo de criar e vivenciar histórias.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Reporte de Campanha - Caçadores de Emoções no DCC RPG - Sessão 5
Olha o reporte em última hora da campanha de Dungeon Crawl Classics RPG que rola às segundas-feiras aqui em casa. Como se lembram (será?), na última sessão reportada aqui, o grupo tinha "oferecido" um de seus companheiro para a árvore devoradora de Malloc e, depois de ouvirem a entidade perguntar se eles procuravam sua benção, muitos deles disseram que sim e receberam recompensas mágicas (um ponto de atributo) mas também uma marca, como uma deformação que os identificariam como ligados ao Caos.
Então, depois de encerrada a cerimônia, com uma parte do grupo satisfeita pelo que receberam e outra parte horrorizada pelos atos de seus companheiros. Era hora de partir e retornar para a cidade. Nessa sessão, tivemos a presença de mais um jogador que resolveu aproveitar às férias para jogar um pouco e ele pegou 4 personagens feitos no gerador da Purple Sorcerer Games. Agora, eu tinha que inseri-los na aventura e, idealmente, rápido, pois é um saco ficar parado em uma mesa de jogo por horas esperando poder fazer algo. Ainda mais porque, nesta sessão, o grupo iria evoluir os personagens sobrevivente para o 1º nível assim que chegassem em Punjar novamente.
Então, depois de encerrada a cerimônia, com uma parte do grupo satisfeita pelo que receberam e outra parte horrorizada pelos atos de seus companheiros. Era hora de partir e retornar para a cidade. Nessa sessão, tivemos a presença de mais um jogador que resolveu aproveitar às férias para jogar um pouco e ele pegou 4 personagens feitos no gerador da Purple Sorcerer Games. Agora, eu tinha que inseri-los na aventura e, idealmente, rápido, pois é um saco ficar parado em uma mesa de jogo por horas esperando poder fazer algo. Ainda mais porque, nesta sessão, o grupo iria evoluir os personagens sobrevivente para o 1º nível assim que chegassem em Punjar novamente.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Ficha para DCC RPG em um mundo Pós-Apocalíptico Fantástico!
Galera, hoje a postagem vai ser bem rapidinha, pois passei o dia todo desenhando e editando uma ficha especial para o Dungeon Crawl Classics RPG. Inspirado pelo Zine Crawling Under the Broken Moon e pelos relatos do Mutant Crawl Classics do +Jim Wampler, eu resolvi fazer uma ficha desenhada a mão para jogar DCC RPG em um mundo pós-apocalíptico fantástico.
Na melhor "vibe" de Thundarr the Barbarian, me debrucei sobre a minha ficha anterior (para DCC RPG também) e tentei adaptá-la a esse novo cenário, misturando ruínas, tecnologia e coisas esquisitas. Acho que o resultado ficou bem legal! Vai ajudar bastante a dar o clima da história do cenário para o pessoal que vai jogar comigo esses próximos meses. Aliás, domingo, dia 18 de janeiro, vou lá no RPG Urbano aqui do Rio de Janeiro levar uma mesa de Dungeon Crawl Classics nesse cenário pós-apocalíptico com fantasia. Teremos de tudo, desde guerreiros, magos e homens-bestas à cyborgs, mutantes e raios laser!
Na melhor "vibe" de Thundarr the Barbarian, me debrucei sobre a minha ficha anterior (para DCC RPG também) e tentei adaptá-la a esse novo cenário, misturando ruínas, tecnologia e coisas esquisitas. Acho que o resultado ficou bem legal! Vai ajudar bastante a dar o clima da história do cenário para o pessoal que vai jogar comigo esses próximos meses. Aliás, domingo, dia 18 de janeiro, vou lá no RPG Urbano aqui do Rio de Janeiro levar uma mesa de Dungeon Crawl Classics nesse cenário pós-apocalíptico com fantasia. Teremos de tudo, desde guerreiros, magos e homens-bestas à cyborgs, mutantes e raios laser!
Marcadores:
Character Sheet,
Crawling Under the Broken Moon,
DCC RPG,
Download,
Dungeon Crawl Classics,
Ficha,
Mutant Crawl Classics,
Old School,
OSR,
RPG
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Agora somos "www.pontosdeexperiencia.com.br"! E um RPG gratuito!
Este blog tem um pouco mais de 3 anos agora. Comecei lá no final de 2010 com pouquíssima ambição, apenas para ter um espaço onde eu pudesse registrar minhas impressões, anotações e experiências de jogo, ocasionalmente colocando dicas e informações até para me auto-relembrar delas. Eu nunca imaginei que eu chegaria a ter um blog com cerca de 1000 cliques diários (que para mim é algo inacreditável) e uma fan-page no Facebook com mais de 8000 curtidas.
Mas essa postagem não é para eu me vangloriar de nada não, muito pelo contrário. É para agradecer a todo mundo que um dia visitou essa página, que visita sempre que pode, que curtiu a fan-page no Facebook, que comentou por aqui (principalmente) e que me motiva todo dia a continuar a escrever sobre essa hobby que eu gosto tanto e que tanto quero ver crescer, cada vez com mais praticantes. Infelizmente eu não tenho condições de presentear cada um de vocês (eu não sou milionário, ainda). Sendo assim, fica aqui um grande obrigado e um abraço para cada um.
Mas essa postagem não é para eu me vangloriar de nada não, muito pelo contrário. É para agradecer a todo mundo que um dia visitou essa página, que visita sempre que pode, que curtiu a fan-page no Facebook, que comentou por aqui (principalmente) e que me motiva todo dia a continuar a escrever sobre essa hobby que eu gosto tanto e que tanto quero ver crescer, cada vez com mais praticantes. Infelizmente eu não tenho condições de presentear cada um de vocês (eu não sou milionário, ainda). Sendo assim, fica aqui um grande obrigado e um abraço para cada um.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Será que a gente consegue levar a estátua de ouro do Deus Szagoth?
Uma coisa bastante comum nos RPGs Old School, e que até era algo que o livro recomendava que o mestre colocasse nas aventuras, eram tesouros que, apesar de valiosos, apresentavam dificuldades para sarem transportados e aproveitados pelos jogadores. Levar uma estátua de ouro de um Deus Antigo para a cidade para ser vendido por se mostrar mais difícil do que derrotar os homens bestas que a adoravam.
Confesso que, normalmente, eu não sou tão apegado a regras de carga e não controlo com exatidão o que os personagens dos jogadores estão carregando. Desde que, mais ou menos, eles consigam explicar como estão carregando essas coisas, tenham mochilas, sacolas e outros compartimentos e não estejam levando 15 espadas, 5 armaduras e coisas do tipo, está tudo certo. No entanto, volta e meia, eu gosto de colocar algo valioso na frente deles, que seja difícil de transportar e tirar do local onde se encontra e ver como eles lidam com isso. Mas para tanto, é preciso termos algumas noções sobre o quanto pesa cada coisa, o quanto cabe em cada lugar e tudo mais.
Não, eu não vou querer que todo mundo aprenda uma fórmula matemática e decore pesos e medidas em uma grande tabela de materiais. O objetivo da postagem é apresentar uma maneira quase intuitiva de fazer isso sem precisar perder nem 2 minutos na mesa de jogo e já ter uma boa estimativa da situação. Para isso, é preciso termos em mente algumas coisas.
Confesso que, normalmente, eu não sou tão apegado a regras de carga e não controlo com exatidão o que os personagens dos jogadores estão carregando. Desde que, mais ou menos, eles consigam explicar como estão carregando essas coisas, tenham mochilas, sacolas e outros compartimentos e não estejam levando 15 espadas, 5 armaduras e coisas do tipo, está tudo certo. No entanto, volta e meia, eu gosto de colocar algo valioso na frente deles, que seja difícil de transportar e tirar do local onde se encontra e ver como eles lidam com isso. Mas para tanto, é preciso termos algumas noções sobre o quanto pesa cada coisa, o quanto cabe em cada lugar e tudo mais.
Não, eu não vou querer que todo mundo aprenda uma fórmula matemática e decore pesos e medidas em uma grande tabela de materiais. O objetivo da postagem é apresentar uma maneira quase intuitiva de fazer isso sem precisar perder nem 2 minutos na mesa de jogo e já ter uma boa estimativa da situação. Para isso, é preciso termos em mente algumas coisas.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Enigmas e Charadas - Charada Mortais - Parte III
Enigmas, quebra-cabeças, charadas e outros desafios mentais eram atrações garantidas em diversas aventuras antigamente, mas cada vez mais eu tenho visto o seu número diminuir. Por esse motivo comecei uma série de postagens com esses elementos para serem utilizados em qualquer jogo, já que a sua mecânica não tem nada a ver com regras de RPG e sim com simples lógica, raciocínio e percepção.
O objetivo é disponibilizar esses "quebra-cucas" para serem usados em qualquer mesa para desafiar seus jogadores e não os dados que eles rolam. No entanto, apesar desses desafios serem construídos para serem resolvidos sem a necessidade de se envolver a mecânica de cada sistema, o mestre pode, se quiser, dar dicas para aqueles personagens que possuem alguma perícia, habilidade, talento ou algo parecido, apropriado à situação, desde que nunca dê a resposta de graça apenas com um rolamento de dados.
O objetivo é disponibilizar esses "quebra-cucas" para serem usados em qualquer mesa para desafiar seus jogadores e não os dados que eles rolam. No entanto, apesar desses desafios serem construídos para serem resolvidos sem a necessidade de se envolver a mecânica de cada sistema, o mestre pode, se quiser, dar dicas para aqueles personagens que possuem alguma perícia, habilidade, talento ou algo parecido, apropriado à situação, desde que nunca dê a resposta de graça apenas com um rolamento de dados.
domingo, 11 de janeiro de 2015
Reporte de Campanha - Caçadores de Emoções no DCC RPG - Sessão 4
Nessa última segunde-feira rolou mais uma sessão da campanha de +Dungeon Crawl Classics Role Playing Game aqui em casa, mas a presença não foi tão maciça como na anterior. Alguns jogadores faltaram, o que não impediu de continuarmos o jogo já que o grupo era bem grande agora. Recomeçamos logo depois que eles tinham botado fogo no aposento com as sedutoras mulheres aracnídeas.
Disse para eles que a porta já não estava mais tão quente e que eles não sentiam nenhuma força tentando abri-la. Nenhum som era ouvido, um silêncio sepulcral se não fosse pela respiração ofegante de seus companheiros. Eles decidiram abrir a porta e uma fumaça densa e um bafo quente veio na direção deles, deixando-os atordoados por um momento. O cheiro de carne humana queimada (seus companheiros deixados para trás) os deixou enjoados.
Disse para eles que a porta já não estava mais tão quente e que eles não sentiam nenhuma força tentando abri-la. Nenhum som era ouvido, um silêncio sepulcral se não fosse pela respiração ofegante de seus companheiros. Eles decidiram abrir a porta e uma fumaça densa e um bafo quente veio na direção deles, deixando-os atordoados por um momento. O cheiro de carne humana queimada (seus companheiros deixados para trás) os deixou enjoados.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Resultado da Promoção do PDF do RPG da série Firefly (e 4 Esquemas de Aventuras)!
Lá em novembro do ano passado, eu publiquei aqui no blog uma postagem que propunha uma promoção/concurso de criação de Esquemas de Aventuras nos moldes daqueles que eu posto aqui de vez em quando (explicado melhor nesta postagem). A participação, para variar, não foi muito efetiva e apenas 4 pessoas mandaram propostas de aventuras.
Mas, ainda tem outra questão. Duas dos participantes do concurso não enviaram Esquemas de Aventura com a temática do Firefly (um Space Opera com Western que mostra uma tripulação de comerciantes livre ou mercenários fazendo diversos tipos de trabalhos, às vezes ilegais, para continuar voando e vivendo longe de um governo corrupto e autoritário). Vendo o texto original da postagem até entendo que pode ter havido uma confusão, já que eu falei que o esquema deveria ter um tema em um parágrafo diferente do que expliquei mais detalhadamente as regras. Enfim, valeu o esforço e vou tentar recompensar todos os participantes de alguma forma.
Mas, ainda tem outra questão. Duas dos participantes do concurso não enviaram Esquemas de Aventura com a temática do Firefly (um Space Opera com Western que mostra uma tripulação de comerciantes livre ou mercenários fazendo diversos tipos de trabalhos, às vezes ilegais, para continuar voando e vivendo longe de um governo corrupto e autoritário). Vendo o texto original da postagem até entendo que pode ter havido uma confusão, já que eu falei que o esquema deveria ter um tema em um parágrafo diferente do que expliquei mais detalhadamente as regras. Enfim, valeu o esforço e vou tentar recompensar todos os participantes de alguma forma.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Reporte de Campanha - Edge of the Empire - Assalto ao Comboio de Kari - Parte 2
Depois de longas semanas parada, a minha campanha de Edge of the Empire (Fronteira do Império) conseguiu voltar a andar, graças a entrada de dois novos jogadores no grupo (já que outros dois tem faltado bastante ao jogos). Foi até difícil para eles se lembrarem do que tinha ocorrido, o que estavam fazendo quando paramos e para onde teriam que ir (pelo visto não leem este blog).
Para quem não lembra (podem ir ler a primeira parte do reporte desta aventura aqui), os personagens dos jogadores são um grupo de mercenários/ladrões/comerciantes livres que aceita quase todo tipo de trabalho (legal ou ilegal), desde que os créditos sejam suficientes. O último trabalho que aceitaram era o do interceptar um comboio que estaria indo para Kari I e roubar um carregamento identificado com seu número registro e a identificação do Transporte exato. A informação que tinham era que se tratava de produtos farmacêuticos e que eles deveria ser entregues para um contato em Formos (essa parte os jogadores esqueceram, pelo visto).
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Certificado de Aventureiro - Uma recompensa para jogadores!
Alguns meses atrás eu postei aqui no blog um documento para ser entregue a jogadores que perdessem seus personagens em uma aventura, como forma de recompensa e brinde, já que os jogos que costumo mestrar e gosto são um tanto mais mortais que a maioria dos RPGs contemporâneos. Era a Certidão de Óbito, algo que fez um relativo sucesso e já vi rodando por outras mesas por aí.
Mas, recentemente, percebi que os jogadores que conseguiam sobreviver e terminar a aventura ficavam até "chateados" porque não tinham ganho nada, nenhum brindezinho. Daí me veio a ideia de fazer um outro certificado, dessa vez para parabenizar a proeza e as qualidades dos jogadores que conseguiram sobreviver e, quem sabe, vencer uma aventura Old School! Nasce, então, a Certidão de Aventureiro, para ser entregue aos jogadores que terminarem a aventura com seus personagens, realizando façanhas emocionantes!
Mas, recentemente, percebi que os jogadores que conseguiam sobreviver e terminar a aventura ficavam até "chateados" porque não tinham ganho nada, nenhum brindezinho. Daí me veio a ideia de fazer um outro certificado, dessa vez para parabenizar a proeza e as qualidades dos jogadores que conseguiram sobreviver e, quem sabe, vencer uma aventura Old School! Nasce, então, a Certidão de Aventureiro, para ser entregue aos jogadores que terminarem a aventura com seus personagens, realizando façanhas emocionantes!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Presente de Natal atrasado - Secret Santicore 2013
Eu sei, eu sei. O natal já passou, estamos em 2015 já, mas é sempre bom receber presentes, não é? Que tal alguns links para uma coletânea de materiais para RPGs (principalmente jogos da OSR, como DCC RPG, Swords & Wizardry, OSRIC, Labyrinth Lord) e até jogos mais novos (tem coisa até para o Edge of the Empire) de graça dividida em 3 Volumes?
O projeto anual Secret Santicore disponibiliza todo ano uma penca de coisas de graça, produzida por diversos voluntários como um presente a pedidos de outras pessoas no site do projeto. O negócio funciona mais ou menos assim: Durante um prazo, qualquer pessoa pode ir no site do projeto e fazer um pedido (como uma cartinha pra Papai Noel) de uma aventura, uma nova classe de personagem, um monstro, um regra para alguma situação, itens mágicos ou qualquer outra coisa. Depois disso, algum voluntário vai lá e atende ao pedido da pessoa, produz o material de graça e disponibiliza na internet! Em 2014, o pessoal pegou esse material e fez uma compilação em 3 volumes em PDF para quem quiser baixar, e é isso que eu venho trazer pra vocês hoje!
O projeto anual Secret Santicore disponibiliza todo ano uma penca de coisas de graça, produzida por diversos voluntários como um presente a pedidos de outras pessoas no site do projeto. O negócio funciona mais ou menos assim: Durante um prazo, qualquer pessoa pode ir no site do projeto e fazer um pedido (como uma cartinha pra Papai Noel) de uma aventura, uma nova classe de personagem, um monstro, um regra para alguma situação, itens mágicos ou qualquer outra coisa. Depois disso, algum voluntário vai lá e atende ao pedido da pessoa, produz o material de graça e disponibiliza na internet! Em 2014, o pessoal pegou esse material e fez uma compilação em 3 volumes em PDF para quem quiser baixar, e é isso que eu venho trazer pra vocês hoje!
sábado, 3 de janeiro de 2015
Reporte de Campanha - Caçadores de Emoção no DCC RPG - Sessão 3
Final de ano sempre traz complicações para grupos de RPG, né? Demorou bastante para conseguirmos reunir o grupo todo novamente a ponto de continuarmos a campanha de Dungeon Crawl Classics RPG (acabávamos sempre jogando um Board Game ou outro nos últimos dias pois sempre faltava metade do grupo). Quem quiser, pode ler o reporte da primeira e da segunda sessão.
Nessa última segunda-feira veio todo mundo. Quer dizer, mais do que todo mundo. Quer dizer, ninguém faltou e até a galera que não ia a tempos apareceu, incluíndo um penetra surpresa que quer jogar até acabar as férias dele (e um amigo ainda quer entrar na mesa na próxima segunda e tentar aproveitar as férias também, já que ele não joga a muito tempo). Dessa forma, quem estava entrando no jogo naquela sessão tinha que fazer seus personagens de nível zero. Deixei eles fazerem quatro, como tudo mundo, mas tinham que escolher dois para terem morrido já. Afinal, eles entrariam no meio da aventura, e não queria, também que o grupo ficasse gigantesco (embora tenha ficado mesmo assim).
Nessa última segunda-feira veio todo mundo. Quer dizer, mais do que todo mundo. Quer dizer, ninguém faltou e até a galera que não ia a tempos apareceu, incluíndo um penetra surpresa que quer jogar até acabar as férias dele (e um amigo ainda quer entrar na mesa na próxima segunda e tentar aproveitar as férias também, já que ele não joga a muito tempo). Dessa forma, quem estava entrando no jogo naquela sessão tinha que fazer seus personagens de nível zero. Deixei eles fazerem quatro, como tudo mundo, mas tinham que escolher dois para terem morrido já. Afinal, eles entrariam no meio da aventura, e não queria, também que o grupo ficasse gigantesco (embora tenha ficado mesmo assim).
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Mestrando grande batalhas na sua mesa de jogo
Recentemente falei aqui sobre o lançamento por um grupo de fãs do RPG do Star Wars no sistema D6 da West End Games, o Star Wars - REUP. Agora, é claro, eu estou lendo as suas 500 e tantas páginas e me deparo com um capítulo bem legal que fala sobre conduzir batalhas grandes em uma mesa de jogo. Aliás, a maior parte das dicas dadas no livro são aplicáveis a qualquer jogo de RPG, e é sobre elas que essa postagem vai falar (fazendo um resumo e mostrando como aplicá-las).
Obviamente, conduzir com confronto de exércitos, naves e grandes veículos não é feito da mesma forma que outros combates em um jogo. Você não vai rolar o dado de cada um dos 5 mil soldados e orcs participantes e resolver o resultado de cada rodada das várias horas da batalha. Isso seria loucura e demoraria dias e mais dias. Há, no entanto, maneiras melhores de conduzir esses confrontos em um RPG sem transformá-lo em um jogo de estratégia, mantendo a empolgação de um grande conflito, fazendo os jogadores se sentirem dentre de algo maior do que eles e ainda permitindo que eles influenciem o desenrolar dos acontecimentos.
Obviamente, conduzir com confronto de exércitos, naves e grandes veículos não é feito da mesma forma que outros combates em um jogo. Você não vai rolar o dado de cada um dos 5 mil soldados e orcs participantes e resolver o resultado de cada rodada das várias horas da batalha. Isso seria loucura e demoraria dias e mais dias. Há, no entanto, maneiras melhores de conduzir esses confrontos em um RPG sem transformá-lo em um jogo de estratégia, mantendo a empolgação de um grande conflito, fazendo os jogadores se sentirem dentre de algo maior do que eles e ainda permitindo que eles influenciem o desenrolar dos acontecimentos.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Aventuras com mistérios
Não há dúvidas de que o tipo mais comum de aventura é aquela que vemos em filmes de... bem... aventura. Algo ruim está acontecendo, sabe-se bem ou mal de sua causa, uma pessoa ou um grupo assume a responsabilidade de resolver esse problema e esse mesmo grupo parte em um jornada cheia de desafios para resolvê-lo até um confronto final emocionante. Diga-se de passagem, esse é um tipo muito legal de aventura.
Entretanto, há jogos (e tipos de aventuras diferentes) em que tudo gira em torno de um mistério que deve ser investigado e resolvido antes que alguém tente resolver a situação problema. Geralmente, uma situação está afligindo um grupo ou organização mas ninguém sabe exatamente a causa, o culpado e como resolver o problema. Esse é o mistério e a aventura e história giram em torno de investigações, coleção de pistas dedução de soluções e, no final, resolução da situação. Mas convenhamos, fazer um jogo de RPG que gire em torno de mistérios não é fácil, especialmente se não quisermos transformar o jogo em um Rail Roading em que o mestre guie o grupo passo a passo na direção que deveriam ir. Pensando nisso, elaborei uma postagem com algumas dicas a fim de facilitar esse tipo de jogo para quem quiser tentar.
Entretanto, há jogos (e tipos de aventuras diferentes) em que tudo gira em torno de um mistério que deve ser investigado e resolvido antes que alguém tente resolver a situação problema. Geralmente, uma situação está afligindo um grupo ou organização mas ninguém sabe exatamente a causa, o culpado e como resolver o problema. Esse é o mistério e a aventura e história giram em torno de investigações, coleção de pistas dedução de soluções e, no final, resolução da situação. Mas convenhamos, fazer um jogo de RPG que gire em torno de mistérios não é fácil, especialmente se não quisermos transformar o jogo em um Rail Roading em que o mestre guie o grupo passo a passo na direção que deveriam ir. Pensando nisso, elaborei uma postagem com algumas dicas a fim de facilitar esse tipo de jogo para quem quiser tentar.
Assinar:
Postagens (Atom)