Olha o reporte em última hora da campanha de Dungeon Crawl Classics RPG que rola às segundas-feiras aqui em casa. Como se lembram (será?), na última sessão reportada aqui, o grupo tinha "oferecido" um de seus companheiro para a árvore devoradora de Malloc e, depois de ouvirem a entidade perguntar se eles procuravam sua benção, muitos deles disseram que sim e receberam recompensas mágicas (um ponto de atributo) mas também uma marca, como uma deformação que os identificariam como ligados ao Caos.
Então, depois de encerrada a cerimônia, com uma parte do grupo satisfeita pelo que receberam e outra parte horrorizada pelos atos de seus companheiros. Era hora de partir e retornar para a cidade. Nessa sessão, tivemos a presença de mais um jogador que resolveu aproveitar às férias para jogar um pouco e ele pegou 4 personagens feitos no gerador da Purple Sorcerer Games. Agora, eu tinha que inseri-los na aventura e, idealmente, rápido, pois é um saco ficar parado em uma mesa de jogo por horas esperando poder fazer algo. Ainda mais porque, nesta sessão, o grupo iria evoluir os personagens sobrevivente para o 1º nível assim que chegassem em Punjar novamente.
A saída mais próxima das catacumbas debaixo da arena os levavam para uma parte do pântano ao norte da mesma. De lá, expliquei para eles que, basicamente, eles tinham duas opções para chegar até a Pedra de Retorno que os mandaria de volta para a cidade. Podiam ir para o oeste, por onde não tinham passado ainda e que era um caminho mais curto, ou para leste, de onde vieram, contornando um pequeno lago onde tinha crocodilos, mas por onde já tinham andado. O grupo, medroso como sempre, preferiu ir pela trilha que já "conheciam". Além disso, falei para eles que pouco tempo depois deles saírem das profundezas da arena eles ouviram um grande estrondo vindo do norte, um tremor de terra por uns 5 minutos e fissuras se abriram pelo chão, não muito largas ou profundas. No entanto, perceberam que boa parte da água estava sendo puxada para o norte.
A travessia por lá era um tanto demorada e a chuva não ajudava muito, deixando o chão lamacento e pegajoso. O progresso era lento e eles demoraram uns 20 minutos para chegar na proximidade do lago que queria contornar. Dali eles viram o aglomerado de árvores de onde vinha uma fumaça e cheiro de carne assando. Agora, a luz da fogueira parecia maior e eles puderam ver que havia algumas pessoas amarradas na árvore, se contorcendo. Para variar, o grupo se dividiu sobre o que fazer nessa situação. A maioria não quis saber muito e queria dar o fora dali o mais rápido possível. Mesmo não parecendo ter ninguém nas proximidades, nem nenhuma criatura, a maioria decidiu seguir em frente e apenas 2 deles resolveram ir ver quem eram aquelas pessoas (ou se eram pessoas mesmo).
Chegando lá, viram 4 jovens amordaçados e pendurados pelos braços em uma árvore. Ao redor deles, vestígios de um acampamento improvisado, com lanças enferrujadas e trapos, provavelmente daqueles monstros que pareciam gambás humanóides. Os dois, então, vendo o olhar suplicante dos prisioneiros resolveu os soltar (eram, obviamente os personagens do novo jogador, o amigão +Felipe PEP).
Enquanto isso, os medrosos e egoístas que continuaram viagem foram surpreendidos por um crocodilo gigante que fora despertado de seus sono pelo tremor de terra. Saindo do mato, de surpresa, ele engoliu um personagem de uma vez só (acerto crítico, para variar) e não pareceu estar satisfeito. Rolando iniciativa, novamente, a maior parte do grupo saiu correndo (o que, sinceramente, era a decisão mais sábia a se tomar), mas os personagens do +Edson Sorrilha Filho resolveram enfrentar o monstro! Talvez a principal razão foi a de que o crocodilo gigante engoliu aquele que estava com o cálice super valioso que acharam. Pensei comigo mesmo, "beleza, vai ficar sem personagens e vai ter que fazer uns de nível zero novos". Mas, graças a uma sequência de rolamentos bons por parte deles, da ajuda que chegou com os personagens do Pep que se sentiu na obrigação de ajudar aqueles que os salvaram e rolamentos medíocres meus (tudo bem, o crocodilo já tinha comido alguém), o grupo matou o réptil, abriu sua barriga e pegou o cálice de volta. Eles resolveram perder mais uma meia hora para pegar a pele dele também para levar à cidade.
Aqueles que fugiram, chegaram na pedra antes do resto, mas resolveram esperar todos para retornar de uma só vez à Cidade. Chegando lá, o grupo seguiu pelo caminho do pântano até os portões do distrito marrom (sujo de lama e parte pobre da cidade), onde foram recebidos com aplausos, vaias e pessoas coletando suas apostas, reclamando de terem perdido e tudo mais. O Velho Torto e o João Sem-Pernas os receberam e ofereceram seus serviços para revenda do que trouxeram. Muita gente também se mantinha afastada deles, curiosos com as deformidades que exibiam. Da multidão o grupo observou um senhor de barbas longas grisalhas e arroxeadas, usando um manto púrpura e chapéu com chifres os observando. O grupo reparou também, diversos cartazes anunciando a chegada de um circo itinerante em um vilarejo no interior dos pântanos da antiga cidade (inserindo diversos ganchos para diversas aventuras por aí).
O resto da sessão e resumiu a negociações com comerciantes para vender os objetos que trouxeram de lá. O grupo, não sei exatamente porque, não quis dividir o que cada um trouxe, e as pessoas que pegaram coisas venderam seus próprios itens e ficaram com o dinheiro todo para elas. Ninguém vendeu o cálice ainda, que deve ser dividido por todo o grupo. Um dos personagens, que ficou com o a jóia da aranha mostrou seu tesouro sozinho para João Sem-Perna que arrumou um encontro com o tal senhor de manto púrpura. Lá, ele recebeu 150 moedas de ouro pela jóia e, também, uma oferta de trabalho. A sessão terminou aqui. Como tivemos o reencontro de uma galera que não se via há algum tempo, rolou uns bate-papos bem legais e tal. A continuação acontece hoje. Vamos ver para onde as aventuras nos levarão dessa vez.
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