quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Crônicas da Terceira Era - A Pedra de Fogo - Parte I

Nossa história começa cinco anos depois da morte de Smaug, o Dragão da Montanha Solitária e da libertação da Floresta de Mirkwood do Necromante de Dol Guldur. Os povos livres do norte voltaram a desfrutar de paz e prosperidade após cerca de mil anos. Homens, Elfos e Anões, que viveram isolados durante centenas de anos reatam relações e antigas alianças renascem. As trevas que cobriam quase toda a Floresta de Mirkwood ficam mais fracas e a luz e levada a lugares que a muito tempo não alcançava. Tesouros, lugares e trilhas considerados perdidos voltam a serem procurados.

Os orcs, goblins e outras crituras terríveis que assolavam a região das Terras Êrmas tiveram suas forças muito reduzidas após a Guerra dos Cinco Exércitos. Estas ameaças ainda podem ser encontradas nos cantos mais sombrios e escondidos, mas o maior mal que pode desequilibrar a paz que a região desfruta é a escuridão dentro do coração de Homens, Elfos e Anões.

Nas Montanhas Azuis, no de 2946 da Terceira Era, Drarin e Klandrin, dois anões que viviam nestas montanhas, foram encarregados de localizar e, se necessário, resgatar a Pedra de Fogo e seus portadores que partiram para Erebor no início do verão. O objetivo era entregar a Pedra de Fogo para Daín Ironfoot, o Rei Sobre a Montanha. Mas há alguns dias, os Barbas-de-Fogo das Montanhas Azuis receberam mensagens de que os anões portadores desapareceram na parte norte da Floresta de Mirkwood. Drarin e Kladrin, eram mercadores e já tinham percorrido o caminho que os primeiros anões tomaram, e por isso foram procurados para ajudar.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

RPG, que trosso é esse?

Quase todo mundo já ouviu falar sobre RPGs, Roleplaying Games, mas a grande maioria não faz nem ideia do que eles sejam. Algumas pessoas acham que é um jogo muito complicado, totalmente diferente do que qualquer coisa que já tenham jogado, e que só Nerds, CDFs e malucos conseguem entender e gostar. Mas como quase todos as conclusões tomadas sem experiência, essas também estão totalmente erradas. RPG é um jogo bastante simples, muito parecido com outros jogos e atividades que todas as pessoas já participaram.

Costumo dizer que um jogo de RPG é uma mistura de Teatro, com Polícia e Ladrão, Detetive, Jogo da Vida, War, Imagem e Ação e a antiga arte de contar histórias. Nele você geralmente assume o controle de um personagem (como em uma peça de teatro) que é o herói de uma históra, que deve impedir que os vilões consigam o que queriam (como no Polícia e Ladrão). Durante o jogo, você vai desenvolvendo a vida e caracterização do seu personagem, e isso ajuda a contar a história (como no Jogo da Vida e na arte de contar histórias). Há situações em que coisas podem não dar certo para os personagens na história, e um combate aconteça (uma briga, uma duelo de espadas, uma emboscada na trilha que os heróis estavam seguindo), nessa situação o jogo fica similar aos jogos de tabuleiro como, por exemplo, o War. Há regras que definem o que você pode fazer (embora elas sejam bem flexíveis, e permitam você fazer qualquer coisa que você imagine um personagem de um filme de ação ou de fantasia consiga fazer), e como resolver as consequências das ações que você tomar. Além disso, há situações que não podem ser resolvidas simplesmente pelas regras e manobras de combate, mas com o raciocínio e idéias criativas. Podem ser propostos enigmas e desafios como obstáculos na história (como as charadas no livro "O Hobbit", como as bombas que precisam ser desarmadas antes de explodirem nos filmes da ação) que os jogadores terão que resolver de forma inteligente e criativa. Isso tudo, combinado com a interação entre todas as pessoas que estão jogando, faz nascer uma história totalmente nova e muito divertida de se participar.

domingo, 27 de novembro de 2011

Resenha - The One Ring - Adventures over the Edge of The Wild



Odo Proudfoot sempre sonhou em ver as montanhas, conhecer elfos e encontrar tesouros perdidos. Mas é claro que a sensatez e racionalidade de um bom hobbit, come ele era, reprimia eficazmente esses delírios que tinha vez ou outra.

Tudo isso mudou quando Bilbo Bolseiro, um hobbit antigamente respeitável, voltou de uma aventura no leste. Tudo bem que, agora, Bilbo era considerado um pária, um esquisitão, um hobbit pouco respeitável. Afinal, quem abandona suas tarefas e responsabilidades para com sua família para sair em busca de aventuras. Mas ele também trouxera tesouros, histórias e sabedoria que a muito tempo não se via pelo Condado. Isso fez com que a chama dentro do coração de Odo que clamava por aventuras se reacendesse e ele perdesse o "bom-senso" hobbit que o manteve no condado por tantos anos.

Ele pegou sua mochila favorita, um pouco de corda, bolos, pães, carne salgada, capa para chuva e outras coisas que um viajante cuidadoso sempre leva e saiu a andar pela estrada que levava para fora do Condado. Não demorou muito para que ele encontrasse outros viajantes, um grupo de anões das Montanhas Azuis que estava indo visitar o grande Rei Sobre a Mantanha. Por sorte, Odo conseguiu convencê-los a deixarem ele os acompanhar. Viajar sozinho, além de solitário, podia ser perigoso.

Finalmente ele iria ver as montanhas, conhecer elfos e ver castelos de reinos distantes. Mas ele também veria coisas que nunca quis ver. Goblins subiam pelo outro lado da passagem do vale por onde estavam passando. Os anões prepararam seus machados. E agora? O que faria o pequeno Odo Proudfoot?

The One Ring (ou "O Um Anel" se fôssemos traduzir o título) é o mais novo RPG, oficial, ambientado na Terra-Média, o mundo criado pelo aclamado autor J.R.R. Tolkien. Publicado pela Cubicle 7 (uma editora Inglesa que vem se destacando no mercado de RPGs com excelentes títulos como Victoriana, Legends of Anglerre, Dr. Who, entre outros) e escrito por Francesco Nepitello, o RPG chegou as lojas em agosto desse ano (2011) com grandes expectativas, nada mais natural quando se trata de um jogo ambientado em um dos cenários mais amados e cultuados do mundo. Mas pelo que pude experimentar, e conferir através de algumas sessões e leituras de opiniões por aí, The One Ring - Adventures over the Edge of the Wild correspondeu muito bem essas expectativas.

sábado, 26 de novembro de 2011

Subindo de Nível!

Olá a todos! É sempre muito difícil fazer a primeira postagem de um blog. Afinal, sobre o que você vai falar? Sobre você? Sobre o que você vai postar normalmente aqui? Sobre porque você fez um blog? Já sair escrevendo como se fosse qualquer outros post normal?

Bem, acho que escolho falar o por quê desse blog. Eu já tinha um blog sobre RPG, o The Dungeon Delver. Só que esse blog era apenas sobre Dungeons & Dragons, que é um RPG fantástico, um dos meus favoritos, mas não é o único que eu gosto e jogo. Aliás, ultimamente, tem sido um dos jogos que eu menos tenho jogado, pois meu grupo de D&D tem se encontrado cada vez menos e dois jogadores tiveram que parar de jogar devido aos problemas típicos de nossa vida ocupada. Isso, aliado com os encontros que tenho ido (organizados pelo pessoal do Saia da Masmorra), onde jogo e mestro RPGs de diversos sistemas e ambientações, me motivou a fazer um blog sobre RPGs em geral e em português, para poder dividir meus pensamentos e experiências com a galera nova que estou conhecendo e dividindo várias mesas por aí.