O tema sobre o qual teria de falar hoje, dando continuidade nos meus "posts" atrasados do #RPGaDay, seria um RPG favorito meu que ninguém quer jogar. A ideia é muito boa e, com certeza, muita gente teria sobre o que escrever com esse tema. Porém, como sou um cara sortudo, eu não tenho esse problema.
Além do fato de eu apenas ter RPGs super legais, as pessoas que eu conheço e costumo jogar são bem abertas a experimentar jogos novos e são mais do clima de jogar qualquer coisa com os amigos do que se fechar apenas àqueles sistemas que eles gostam e não jogar mais nada. Aliás, acho que ninguém do Rio de Janeiro tem esse problema. Se eles quiserem realmente jogar algo, eles conseguem. É só levar em um dos encontros de jogadores de RPG que rola por aqui.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Zines de RPG ainda existem!!!
Estamos no ano de 2014 e é inegável o impacto da tecnologia na nossa vida e no nosso hobby favorito. Os livros de RPG de hoje são, em sua imensa maioria, muito diferentes dos livros de 20, 30 anos atrás. Hoje é super comum o consumo de RPGs por PDF exclusivamente, algo impensável até pouco tempo. Antigamente o material de jogo era tão escasso e a produção de livros tão demorada e custosa que era comum que a comunidade fã de um jogo criasse publicações alternativas para ele.
Chamados de Zines, essas publicações amadoras traziam uma série de elementos para jogos criados por fãs dele mesmo. Imbuídos do espírito "Do it Yourself" (Faça Você Mesmo), pessoas criavam novas regras, aventuras, contos, monstros e todo tipo de coisa para seus jogos, imprimia em casa, xerocava, grampeava e vendia por um preço bem barato para a comunidade! Com o passar do tempo, no entanto, com a maior quantidade de livros sendo lançados, com blogs publicando coisas na internet, com os próprios arquivos eletrônicos, essa cena de Zines foi morrendo e desapareceu... Será?
Chamados de Zines, essas publicações amadoras traziam uma série de elementos para jogos criados por fãs dele mesmo. Imbuídos do espírito "Do it Yourself" (Faça Você Mesmo), pessoas criavam novas regras, aventuras, contos, monstros e todo tipo de coisa para seus jogos, imprimia em casa, xerocava, grampeava e vendia por um preço bem barato para a comunidade! Com o passar do tempo, no entanto, com a maior quantidade de livros sendo lançados, com blogs publicando coisas na internet, com os próprios arquivos eletrônicos, essa cena de Zines foi morrendo e desapareceu... Será?
domingo, 28 de setembro de 2014
Três dicas de como se manter motivado com seu personagem
Amigos roladores de dados, hoje eu trago para vocês uma postagem escrita pelo amigo Jrol Lima do Dobradinha Comics, um site com tirinhas cômicas sobre RPG e outras nerdices. Já falo com o Jrol a algum tempo e ele tem sempre ideias legais para melhorar a cena de blogs RPGísticos por aqui. Outro dia, então, ele veio falar comigo sobre querer escrever sobre RPG também, além de fazer as tirinhas dele e pensou em participar aqui do Pontos de Experiência, sorte a minha! Segue a primeira postagem do Jrol por aqui (com sorte virão muitas outras!).
Depois de algum tempo, é difícil manter o gás e continuar empolgado com seu personagem, né? Com o passar das aventuras, você acaba vendo aquela ficha como um fardo e sua vontade é de que a campanha acabe logo para que você possa fazer algo mais divertido, mas eu te digo que tem sim uma maneira de você se manter motivado.
Por isso mesmo estou aqui para trazer três dicas muito simples de como você manter a motivação com seu personagem de RPG. Vamos lá?
Depois de algum tempo, é difícil manter o gás e continuar empolgado com seu personagem, né? Com o passar das aventuras, você acaba vendo aquela ficha como um fardo e sua vontade é de que a campanha acabe logo para que você possa fazer algo mais divertido, mas eu te digo que tem sim uma maneira de você se manter motivado.
Por isso mesmo estou aqui para trazer três dicas muito simples de como você manter a motivação com seu personagem de RPG. Vamos lá?
sábado, 27 de setembro de 2014
O RPG mais complexo que tenho - #RPGaDay
Eu não sei quanto a vocês, mas hoje eu dia eu fujo como eu puder dos RPGs mais complexos e cheios de regras para cada coisinha. Uma das primeiras coisas que eu faço quando estou conhecendo um novo jogo é olhar para a ficha do personagem. Se ela tiver mais que duas páginas eu já me sinto incomodado. Além disso, se tiver muito espaço para estatísticas, perícias, talentos e uma porção de outras coisas eu deixo o livro ali e saio de fininho.
Mas nem sempre foi assim. O nosso hobby começou com jogos muito simples. O D&D Original, por exemplo, tem pouquíssimas estatísticas. Com o passar do tempo, os criadores de jogos foram querendo fazer as coisas de maneiras diferentes e foram criando sistemas bastante detalhados. E eu, admito, também. Nós somos curiosos, naturalmente, e eu quis jogar jogos mais complexos, mais avançados e não esses "joguinhos de criança". Foi assim que joguei AD&D (porque só D&D era pouco) e GURPS (que você define na ficha até se o seu personagem tem hábito de tirar meleca do nariz).
Mas nem sempre foi assim. O nosso hobby começou com jogos muito simples. O D&D Original, por exemplo, tem pouquíssimas estatísticas. Com o passar do tempo, os criadores de jogos foram querendo fazer as coisas de maneiras diferentes e foram criando sistemas bastante detalhados. E eu, admito, também. Nós somos curiosos, naturalmente, e eu quis jogar jogos mais complexos, mais avançados e não esses "joguinhos de criança". Foi assim que joguei AD&D (porque só D&D era pouco) e GURPS (que você define na ficha até se o seu personagem tem hábito de tirar meleca do nariz).
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Fazendo os NPCs mais memoráveis
Em uma campanha normal de RPG, os jogadores irão interagir com dezenas, senão centenas de NPCs diferentes, muitos, inclusive, que eles não precisarão matar imediatamente (calma, quem sabe outra hora). Não é incomum que esses personagens retornem e reapareçam com regularidade no jogo. Já aconteceu dos seus jogadores não se lembrarem exatamente quem é aquele taverneiro que agora vem pedir ajuda para eles?
Pois é, comigo já, várias vezes. Mas existem algumas coisas que a gente, como Mestres, podemos fazer para evitar essas situações e ajudar os jogadores a se lembrar mais facilmente desses indivíduos em nossas campanhas. Aliás, isso ajudará até a nós mesmos nos lembrarmos deles e colocá-los em papeis mais importantes nos nossos jogos, criando uma maior interação com o mundo de jogo, além de deixá-lo mais crível e real na visão dos jogadores.
Pois é, comigo já, várias vezes. Mas existem algumas coisas que a gente, como Mestres, podemos fazer para evitar essas situações e ajudar os jogadores a se lembrar mais facilmente desses indivíduos em nossas campanhas. Aliás, isso ajudará até a nós mesmos nos lembrarmos deles e colocá-los em papeis mais importantes nos nossos jogos, criando uma maior interação com o mundo de jogo, além de deixá-lo mais crível e real na visão dos jogadores.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Desafio de Blogs - RPGs que Marcaram Você
Devo admitir que eu não sou fã de correntes e daqueles emails que fazem chantagem emocional para você compartilhar com o máximo de pessoas possíveis prometendo mundos e fundos. Por outro lado, tem rolado uma brincadeira legal pelo Facebook com as pessoas incitando umas as outras para falar sobre os 10 jogos que mais as marcaram.
Como ninguém gosta muito de mim, ninguém me marcou para falar nada. Talvez porque, ao que parece, as pessoas só estão se referindo a jogos eletrônicos, embora em nenhum lugar esteja escrito que é para se falar apenas sobre isso (mas parece estar subentendido). Sendo assim, decidi fazer meu próprio desafio e brincadeira. Vou fazer uma lista com os 10 RPGs que mais me marcaram, explicando o porquê, e vou desafiar 3 blogs que eu curto para fazer o mesmo e continuar a campanha. O objetivo é fazer as pessoas exporem suas experiências, promoverem esses vários jogos (mostrando que existem muitos RPGs legais por aí), além de tentar interagir mais na "bloguesfera" nacional de RPG.
Como ninguém gosta muito de mim, ninguém me marcou para falar nada. Talvez porque, ao que parece, as pessoas só estão se referindo a jogos eletrônicos, embora em nenhum lugar esteja escrito que é para se falar apenas sobre isso (mas parece estar subentendido). Sendo assim, decidi fazer meu próprio desafio e brincadeira. Vou fazer uma lista com os 10 RPGs que mais me marcaram, explicando o porquê, e vou desafiar 3 blogs que eu curto para fazer o mesmo e continuar a campanha. O objetivo é fazer as pessoas exporem suas experiências, promoverem esses vários jogos (mostrando que existem muitos RPGs legais por aí), além de tentar interagir mais na "bloguesfera" nacional de RPG.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
O RPG com o visual mais fantástico que tenho - #RPGaDay
O Antigo Tomo da Sabedoria |
Mais uma vez falo do Dungeon Crawl Classics RPG, meu RPG favorito. Além de um ótimo jogo, tanto temáticamente, como mecânicamente, ele possui um visual fantástico e tem uma qualidade de arte absurda. Tanto é verdade que muita gente fala que o livro vale a pena mesmo se você não gostar do jogo, só pela arte. Para se ter uma ideia, a lista de artistas do livro (contendo nomes das antigas e novas revelações) é a seguinte: Doug Kovacs, Peter Mullen, Jeff Dee, Jeff Easley, Jason Edwards, Tom Galambos, Friedrich Haas, Jim Holloway, Diesel Laforce, William MacAusland, Brad McDevitt, Jesse Mohn, Russ Nicholson, Erol Otus, Stefan Poag, Jim Roslof, Chad Sergesketter, Chuck Whelon e Mike Wilson.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Mestrando Aventuras Prontas
Aventuras Prontas podem ser uma mão na roda para o Mestre atarefado (ou mesmo para aqueles que querem dar uma variada no estilo de aventuras que eles mestram). Por aqui elas não são, ainda, tão populares (até porque não existem tantas assim no nosso idioma e as editoras não tem tradição em produzi-las), mas lá fora existe toda uma cultura por trás delas que cria meio que uma experiência coletiva entre os jogadores.
No entanto, apesar de boa parte do trabalho nelas já esteja feito para você (os mapas, os lugares, as situações, os NPCs), é inegável que os Mestre ainda terá algum trabalho a fazer, adaptando os ganchos as situações e alguns NPCs para melhor se encaixar na campanha que está mestrando. Além disso, obviamente, você ainda vai ter que se lembrar da aventura em si, dos lugares, dos acontecimentos, e tudo mais. Parece fácil, mas mestrar uma Aventura Pronta com sucesso dá trabalho. Pensando nisso e repassando um pouco da minha experiência nessas tentativas, escrevi essa postagem com algumas dicas de modo a deixar o jogo mais fluído e até mais flexível, mesmo com uma Aventura Pronta!
No entanto, apesar de boa parte do trabalho nelas já esteja feito para você (os mapas, os lugares, as situações, os NPCs), é inegável que os Mestre ainda terá algum trabalho a fazer, adaptando os ganchos as situações e alguns NPCs para melhor se encaixar na campanha que está mestrando. Além disso, obviamente, você ainda vai ter que se lembrar da aventura em si, dos lugares, dos acontecimentos, e tudo mais. Parece fácil, mas mestrar uma Aventura Pronta com sucesso dá trabalho. Pensando nisso e repassando um pouco da minha experiência nessas tentativas, escrevi essa postagem com algumas dicas de modo a deixar o jogo mais fluído e até mais flexível, mesmo com uma Aventura Pronta!
domingo, 21 de setembro de 2014
Minha melhor compra de RPG usado - #RPGaDay
Acho que todo mundo já deve ter percebido que eu gosto de umas velharias. Desde que voltei a jogar depois de um hiato de 4 anos em 2009, cada vez mais me interesso pelos jogos antigos, primeiros RPGs e os produtos da saudosa TSR, principalmente na década de 70 e 80, onde tudo ainda era novidade e muita coisas estava sendo experimentada ainda. Sendo assim, é natural que eu acabe comprando muito material usado.
E comprar jogo usado, antigo e bem conservado pode ser bastante caro, né? Primeiro porque é bem difícil de achar esses livros a venda, segundo porque, quase sempre, você só acha lá fora e o frete anda bem salgado para enviar para cá, e terceiro porque as pessoas sabem o valor que esses jogos tem e costumam cobrar apropriadamente. Mas existe um lugar que você pode conseguir algumas belezinhas por preços convidativos, se você tiver sorte: eBay. O eBay é como o mercado livre, um lugar onde as pessoas podem anunciar produtos novos ou usados, tanto como leilão como em preço fixo (ou uma mistura dos dois).
E comprar jogo usado, antigo e bem conservado pode ser bastante caro, né? Primeiro porque é bem difícil de achar esses livros a venda, segundo porque, quase sempre, você só acha lá fora e o frete anda bem salgado para enviar para cá, e terceiro porque as pessoas sabem o valor que esses jogos tem e costumam cobrar apropriadamente. Mas existe um lugar que você pode conseguir algumas belezinhas por preços convidativos, se você tiver sorte: eBay. O eBay é como o mercado livre, um lugar onde as pessoas podem anunciar produtos novos ou usados, tanto como leilão como em preço fixo (ou uma mistura dos dois).
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Piratas nos RPGs! - Especial "Dia de Falar como um Pirata"
Yarrr, seus cães sarnentos! Larguem essas garrafas de rum e prestem atenção! Hoje é o Dia de Falar como um Pirata e o blog Pontos de Experiência preparou uma postagem especialmente para falar sobre alguns jogos que funcionam muito bem para campanhas e aventuras envolvendo essas pragas dos mares!
Na maioria dos jogos, os jogadores costumam interpretar os mocinhos, bonzinhos e perfeitos que lutam contra o mal e blá, blá, blá, o que os coloca, costumeiramente, contra os piratas. Hoje, no entanto, vamos falar de jogos em que você pode jogar com o outro lado (não necessariamente sendo a pior raça de piratas possível, afinal, alguns deles tem um código de honra). Obviamente, com um bom mestre e um grupo criativo, qualquer RPG pode ser usado para uma campanha com piratas, mas tem alguns jogos que funcionam especialmente bem para isso e já preveem esse tipo de jogo em seu sistema/cenário. Abaixo cito 5 sistemas apropriados para o tema e depois 5 ganchos de aventuras que podem ser usadas com qualquer um deles!
Na maioria dos jogos, os jogadores costumam interpretar os mocinhos, bonzinhos e perfeitos que lutam contra o mal e blá, blá, blá, o que os coloca, costumeiramente, contra os piratas. Hoje, no entanto, vamos falar de jogos em que você pode jogar com o outro lado (não necessariamente sendo a pior raça de piratas possível, afinal, alguns deles tem um código de honra). Obviamente, com um bom mestre e um grupo criativo, qualquer RPG pode ser usado para uma campanha com piratas, mas tem alguns jogos que funcionam especialmente bem para isso e já preveem esse tipo de jogo em seu sistema/cenário. Abaixo cito 5 sistemas apropriados para o tema e depois 5 ganchos de aventuras que podem ser usadas com qualquer um deles!
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Resenha - Tsuro of the Seas - Navegando em Mares Tumultuados... Por DRAGÕES!
Imagine-se dentre de uma embarcação frágil em meio de um mar revolto, com ondas gigantes, redemoinhos e... DRAGÕES que querem comer você e sua tripulação ainda vivos! Pois é, no jogo de tabuleiro "Tsuro of the Seas" você pode viver essa emoção e disputar com seus amigos quem vai ser o último sobrevivente nessa aventura.
Derivado do jogo original, "Tsuro" onde os jogadores assumiam o papel de dragões que voavam pelo céu disputando uma supremacia, o "Tsuro of the Seas" traz algumas novidades que, ao meu ver, tornam o jogo ainda mais interessante e divertido.
A base do jogo é a mesma: Os jogadores tem a frente deles um tabuleiro quadriculado onde devem posicionar suas embarcações para irem criando caminhos "aleatórios" com os "tiles" que recebem e compram a cada tudo. O objetivo é se manter dentro do tabuleiro e não colidir com outros barcos. No início isso é fácil mas, a medida que o tempo passa, os caminhos possíveis se reduzem e um movimento em falso pode te mandar para fora ou em direção a outro barco.
Derivado do jogo original, "Tsuro" onde os jogadores assumiam o papel de dragões que voavam pelo céu disputando uma supremacia, o "Tsuro of the Seas" traz algumas novidades que, ao meu ver, tornam o jogo ainda mais interessante e divertido.
A base do jogo é a mesma: Os jogadores tem a frente deles um tabuleiro quadriculado onde devem posicionar suas embarcações para irem criando caminhos "aleatórios" com os "tiles" que recebem e compram a cada tudo. O objetivo é se manter dentro do tabuleiro e não colidir com outros barcos. No início isso é fácil mas, a medida que o tempo passa, os caminhos possíveis se reduzem e um movimento em falso pode te mandar para fora ou em direção a outro barco.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
RPG Licenciado Favorito - #RPGaDay
Vamos lá, está quase acabando as postagens temáticas do Blog Fest #RPGaDay. Hoje o assunto é "Meu RPG Licenciado Favorito". Explicando melhor, um RPG licenciado é aquele que pega uma franquia famosa (às vezes nem tanto) e a transforma em um jogo de criar e vivenciar histórias. Como exemplos nós temos os vários RPGs do universo Star Wars, os RPGs dos heróis da Marvel, os RPGs do mundo do Senhor dos Anéis e por aí vai.
Eu admito que não costumo curtir tanto esses jogos, pois costumo preferir jogar dentro de um universo próprio, criado na mesa de jogo, onde todo mundo vai criando e descobrindo o cenário aos poucos. Porém, recentemente, vários desses jogos foram lançados e alguns deles são muito bons e trazem uma abordagem mais solta desses universos. Temos um jogo novo para o Star Wars, Firefly, Terra-Média, Marvel e outros. E gente, todos eles muito bons! Dá vontade de falar sobre todos!
Eu admito que não costumo curtir tanto esses jogos, pois costumo preferir jogar dentro de um universo próprio, criado na mesa de jogo, onde todo mundo vai criando e descobrindo o cenário aos poucos. Porém, recentemente, vários desses jogos foram lançados e alguns deles são muito bons e trazem uma abordagem mais solta desses universos. Temos um jogo novo para o Star Wars, Firefly, Terra-Média, Marvel e outros. E gente, todos eles muito bons! Dá vontade de falar sobre todos!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Lidando com Novos Jogadores
Os Padawans do RPG |
Pensando nisso, tentei pensar em alguma dicas para ajudar Mestres e outros jogadores a torna a experiência desses iniciantes mais agradável, aumentando a probabilidade dos mesmos voltarem a jogar e continuar na campanha. São dicas aparentemente bastante simples mas que se esquecidas por alguém do grupo pode deixar essas novas pessoas desconfortáveis e isso não pode acontecer. Afinal, a primeira impressão é a que fica, né?
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Um jogo que ainda jogarei daqui a 20 anos - #RPGaDay
Com o mundo globalizado que temos hoje e com a possibilidade de ler livros em outras línguas sem muitas dificuldades, é fácil nos vermos soterrados e enfeitiçados pelas enxurradas de novidades que aparecem a cada dia. Todo dia que eu abro o RPGNow para ver as novidades eu me reparo com, pelo menos, um jogo novo e, muitas vezes, me vejo interessado em testar essas novidades.
Mas o quanto dessa nova geração de jogos a gente joga pelo prazer da novidade e quanto disso são jogos realmente inesquecíveis e marcantes que continuaremos a jogar por mais 20 anos? Sinceramente, eu não faço ideia. Mas eu gosto de pensar que a imensa maioria dos jogos que eu jogo constantemente eu ainda vou querer jogar daqui a 20 anos. Aliás, algo que me passa pela cabeça agora que estou com 30 anos é: Será que eu vou querer jogar esse jogo com o meu filho ou filha? Será que esse pode ser um RPG que ele ou ela vai conseguir mestrar e jogar sozinho?
Mas o quanto dessa nova geração de jogos a gente joga pelo prazer da novidade e quanto disso são jogos realmente inesquecíveis e marcantes que continuaremos a jogar por mais 20 anos? Sinceramente, eu não faço ideia. Mas eu gosto de pensar que a imensa maioria dos jogos que eu jogo constantemente eu ainda vou querer jogar daqui a 20 anos. Aliás, algo que me passa pela cabeça agora que estou com 30 anos é: Será que eu vou querer jogar esse jogo com o meu filho ou filha? Será que esse pode ser um RPG que ele ou ela vai conseguir mestrar e jogar sozinho?
domingo, 14 de setembro de 2014
Reporte de Sessão - "The One Who Watches from Below" no Saia da Masmorra
Como acontece tradicionalmente todo mês aqui no Rio de Janeiro, ontem rolou mais um encontro de RPG do grupo Saia da Masmorra. Para quem não conhece, esse grupo promove encontros mensais entre jogadores de RPG incentivando jogos mais antigos, mais independentes, mais desconhecidos, evitando grandes nomes da "indústria" como D&D, Storyteller, GURPS e outros. O objetivo é fazer as pessoas experimentarem coisas novas e diferentes e é por isso que este é meu encontro favorito por aqui (sem falar que o pessoal do encontro é super gente fina).
O plano esse mês era levar o Edge of the Empire (o novo RPG da franquia do Star Wars) mas como eu li ele ano passado, estou relendo o monstrinho para me lembrar de tudo. Então eu resolvi levar um jogo que já está no meu sangue e posso conduzir facilmente: +Dungeon Crawl Classics Role Playing Game! Dessa vez levei uma aventura bem legal chamada "The One Who Watches from Below" que tem um climão de horror lovecraftiniano forte e poderia muito bem ser uma das aventuras do Conan em que ele encontra seres antigos e alienígenas que fogem de sua compreensão.
O plano esse mês era levar o Edge of the Empire (o novo RPG da franquia do Star Wars) mas como eu li ele ano passado, estou relendo o monstrinho para me lembrar de tudo. Então eu resolvi levar um jogo que já está no meu sangue e posso conduzir facilmente: +Dungeon Crawl Classics Role Playing Game! Dessa vez levei uma aventura bem legal chamada "The One Who Watches from Below" que tem um climão de horror lovecraftiniano forte e poderia muito bem ser uma das aventuras do Conan em que ele encontra seres antigos e alienígenas que fogem de sua compreensão.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Sendo um Jogador Melhor - 6 Coisas que Você Deve Fazer!
Ao contrário do que muitos pensam, a responsabilidade por um jogo bem sucedido e divertido recai não só nas costas do Mestre do Jogo mas, em grande parte também, nos jogadores e como eles conduzem seus personagens dentro do jogo. Afinal, o jogo existe em função deles e sem sua cooperação e, porque não, ação, o jogo não existiria.
Assim, para tentar ajudar os jogadores a assumir essa responsabilidade e fazer bonito na mesa, a séria "Sendo um Jogador Melhor" foi criada. A postagem de hoje, particularmente, vem trazendo algumas dicas sobre o que fazer com o personagem durante o jogo. São dicas simples mas que podem fazer a diferença entre um jogo qualquer e um jogo fantástico que será lembrado por anos. Elas são breves e não requerem muito esforço, apenas uma reflexão.
Assim, para tentar ajudar os jogadores a assumir essa responsabilidade e fazer bonito na mesa, a séria "Sendo um Jogador Melhor" foi criada. A postagem de hoje, particularmente, vem trazendo algumas dicas sobre o que fazer com o personagem durante o jogo. São dicas simples mas que podem fazer a diferença entre um jogo qualquer e um jogo fantástico que será lembrado por anos. Elas são breves e não requerem muito esforço, apenas uma reflexão.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Minha Aventura Pronta Favorita - #RPGaDay
Se eu estivesse escrevendo essa postagem há uns 5 anos, provavelmente eu diria que não gosto de aventuras prontas, que elas são para mestres sem criatividade e que um bom e verdadeiro DM cria suas próprias aventuras. O quão tolo eu era (e provavelmente ainda sou em muitas coisas). Hoje em dia esse material é um dos que mais procuro, principalmente quando são nos moldes dos módulos antigos que descrevem um local ao invés de uma série de eventos programados.
A verdade é que nós somos um só. Não importa o quão inteligentes, criativos, cultos, inspirados que nós sejamos, somos um só e temos um número limitado de experiências. Outras pessoas, no entanto, tem uma série de outras visões e ideias que nunca teríamos ou, se tivéssemos, vários detalhes seriam diferentes. Aliando isso à minha crença de que variação e quebra de paradigmas são muito importantes para se contar um história e manter a mesa divertida, usar aventura de outras pessoas é algo que aprendi a gostar muito com o passar do tempo.
A verdade é que nós somos um só. Não importa o quão inteligentes, criativos, cultos, inspirados que nós sejamos, somos um só e temos um número limitado de experiências. Outras pessoas, no entanto, tem uma série de outras visões e ideias que nunca teríamos ou, se tivéssemos, vários detalhes seriam diferentes. Aliando isso à minha crença de que variação e quebra de paradigmas são muito importantes para se contar um história e manter a mesa divertida, usar aventura de outras pessoas é algo que aprendi a gostar muito com o passar do tempo.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Motivações para Personagens
Criar personagens, sejam dos jogadores, NPCs, Monstros, Vilões ou qualquer outro tipo de indivíduo para sua mesa de jogo vai muito além de definir os números, estatísticas, magias, tesouros e quantidade de pontos de experiência. Personagens, seja eles quais forem, são atores importantes na história que se desenvolve durante o jogo e, sendo assim, precisam de algo além de regras para funcionar efetivamente e se tornaram "reais" no mundo de jogo.
Uma dessas coisas, sem dúvida, é uma motivação: aquilo que move o indivíduo e explica o porquê dele fazer o que faz. Afinal, por que alguém abandonaria a pacata vida de um homem comum para adentrar catacumbas cheias de mortos-vivos que podem sugar sua alma apenas com um olhar? Ou mesmo, por que uma pessoa se torna um vilão? As motivações são as respostas a essas perguntas e ajudam tantos os jogadores quanto os mestres a interpretar melhor os personagens. Sabendo o que move o coração do personagem, decidir como eles agem, o que eles fazem e como se posicionam se torna muito mais fácil.
Uma dessas coisas, sem dúvida, é uma motivação: aquilo que move o indivíduo e explica o porquê dele fazer o que faz. Afinal, por que alguém abandonaria a pacata vida de um homem comum para adentrar catacumbas cheias de mortos-vivos que podem sugar sua alma apenas com um olhar? Ou mesmo, por que uma pessoa se torna um vilão? As motivações são as respostas a essas perguntas e ajudam tantos os jogadores quanto os mestres a interpretar melhor os personagens. Sabendo o que move o coração do personagem, decidir como eles agem, o que eles fazem e como se posicionam se torna muito mais fácil.
domingo, 7 de setembro de 2014
Meu Sistema de Jogo Favorito - #RPGaDay
DCC RPG Edição Especial Limitada! |
Sendo assim, tendo em vista eu ser um RPGista que, primariamente, curte mais os jogos no estilo Old School, influenciado pelas palavras de Gygax/Anerson e as histórias fantásticas do Appendix N, vou ser obrigado a escolher o meu sistema OSR favorito, embora eu não ache que ele seja perfeito. Ele apenas é o que mais se aproxima do meu "jogo ideal". Não é difícil adivinhar de qual RPG estou falando né galera? Ele é um jogo Old School com regras atuais, bastante caótico e com uma pegada pulp fantástica!
Ele é o Dungeon Crawl Classics Roleplaying Game (que surpresa, né?). Mas vamos falar um pouco desse sistema e porque eu gosto tanto dele. Primeiramente, ele é um derivado do d20 System da 3ª Edição, mas bastante simplificado e com algumas alterações que o tornam mais interessantes para mim. Apesar de ser derivado do d20 System, nesse jogo não há Feats, Skills, Classes de Prestígio, Ataques de Oportunidade, Multi-Classe e outras coisas. O sistema é reduzido a apenas o mais essencial, rola-se um d20 mais modificadores e deve-se obter um resultado igual ou maior que a dificuldade para se obter um sucesso.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Quer ganhar o PDF do Dungeon Crawl Classics RPG (e mais um monte de aventuras)? - Concurso de Mini-Masmorras!
Galera, qualquer um que acompanha um pouco este blog sabe que eu sou fanático pelo Dungeon Crawl Classics RPG, um jogo de fantasia Old School com uma apresentação de regras mais atualizada aos nossos tempos mas com o espírito do Appendix N da década de 70. Ou seja, é um jogo com regras clássicas e simples, apresentado de uma maneira racional e clara, com um clima e cenário de fantasia pulp, sem cair nos clichês de sempre que já conhecemos.
Além disso, o livro do DCC RPG é uma obra de arte por si só. Além de ótimos textos inspiradores que vão mudar sua maneira de ver os jogos de fantasia, o livro é ricamente ilustrador por grandes artistas como Jeff Easley, Doug Kovacs, Peter Mullen, Jim Roloff e vários outros. Vale a pena ler várias vezes e estudar cada ilustração por vários minutos.
Mas o melhor de tudo é que você pode ganhar o PDF oficial do livro de graça (o preço normal dele é de de 25 dólares aproximadamente)! E isso não é tudo! Você pode ganhar dezenas de aventuras também! Isso mesmo! As aventuras desse RPG são umas das melhores que eu já tive o prazer de mestrar e jogar! Tudo o que você precisa fazer é criar uma Mini-Dungeon de uns 5 a 10 (máximo) aposentos com uma história, monstro único, armadilha e desafio que independa de regras! Ou seja, é um concurso, mas é mais que isso. É um projeto coletivo! Com todas as masmorras podemos produzir um suplemento gratuito com várias mini masmorras para que qualquer um use em suas aventuras!
Além disso, o livro do DCC RPG é uma obra de arte por si só. Além de ótimos textos inspiradores que vão mudar sua maneira de ver os jogos de fantasia, o livro é ricamente ilustrador por grandes artistas como Jeff Easley, Doug Kovacs, Peter Mullen, Jim Roloff e vários outros. Vale a pena ler várias vezes e estudar cada ilustração por vários minutos.
Mas o melhor de tudo é que você pode ganhar o PDF oficial do livro de graça (o preço normal dele é de de 25 dólares aproximadamente)! E isso não é tudo! Você pode ganhar dezenas de aventuras também! Isso mesmo! As aventuras desse RPG são umas das melhores que eu já tive o prazer de mestrar e jogar! Tudo o que você precisa fazer é criar uma Mini-Dungeon de uns 5 a 10 (máximo) aposentos com uma história, monstro único, armadilha e desafio que independa de regras! Ou seja, é um concurso, mas é mais que isso. É um projeto coletivo! Com todas as masmorras podemos produzir um suplemento gratuito com várias mini masmorras para que qualquer um use em suas aventuras!
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Um Jogo que eu Gostaria de Ter - #RPGaDay
Sim, eu sei que agosto já acabou mas como eu comecei esse treco do #RPGaDay, eu vou terminar! Tudo bem que, agora em setembro, eu vou intercalar com outras postagens mais comuns e típicas do blog, como dicas para mestres e jogadores e material de jogo (estou produzindo um gerador de aventuras para o Firefly RPG). Mas, enquanto isso, vamos terminando as postagens da brincadeira.
Hoje vai ser o tema do dia 16, que é sobre um Jogo que eu gostaria de ter mas não tenho. Até pouco tempo atrás eu falaria Gamma World 1st Edition, mas eu consegui comprá-lo na GENCON por um preço muito legal. Pensei em falar sobre o Mouse Guard RPG, que eu tentei comprar umas 3 vezes e as encomendas nunca chegaram até mim (ou os correios ou a alfândega estão de zueira comigo). No final, acabei me lembrando de um jogo que eu já tive, adorava, mas acabei perdendo e destruindo com o tempo (quando eu era moleque eu não tinha o cuidado que eu tenho hoje).
Hoje vai ser o tema do dia 16, que é sobre um Jogo que eu gostaria de ter mas não tenho. Até pouco tempo atrás eu falaria Gamma World 1st Edition, mas eu consegui comprá-lo na GENCON por um preço muito legal. Pensei em falar sobre o Mouse Guard RPG, que eu tentei comprar umas 3 vezes e as encomendas nunca chegaram até mim (ou os correios ou a alfândega estão de zueira comigo). No final, acabei me lembrando de um jogo que eu já tive, adorava, mas acabei perdendo e destruindo com o tempo (quando eu era moleque eu não tinha o cuidado que eu tenho hoje).
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
O Jogo mais Engraçado da GENCON - #RPGaDay
Muita coisa rolou na GENCON, desde palestras, exibições, mesas e tudo mais. Mas acreditem, rolam várias coisas fora da GENCON também e o pessoal do +Dungeon Crawl Classics Role Playing Game marcou um jogo contínuo para os "after hours" no bar de um hotel próximo.
Organizado pelos grandes artístas/gamers +Wayne Snyder e +Doug Kovacs, o evento batizado de "Escape from Catastrophe Island" rolou de quarta (até antes do início oficial da GENCON) até a noite de sábado do dia 16. Começando sempre por volta das 20h, qualquer um podia chegar e jogar, pegando um personagem de nível 0 ou trazendo um personagem de alguma outra mesa que participou na GENCON. E você podia trazer até um personagem morto! Ele virava um zumbi muito doido na ilha, que era ainda mais doida!
A cada dia que você sobrevivesse, seu personagem subia um nível. Mas se você morresse, você não saia do jogo, mas virava um fantasma que podia interagir a influenciar os acontecimentos do jogo, inclusive possuindo outras criaturas ou personagens! Ah, sim! A cada morte de alguém no jogo, havia uma "Roda da Fortuna" que deveríamos rodar e ver o que acontecia, e não havia nada bom, apenas loucuras e perigos que apareciam.
Organizado pelos grandes artístas/gamers +Wayne Snyder e +Doug Kovacs, o evento batizado de "Escape from Catastrophe Island" rolou de quarta (até antes do início oficial da GENCON) até a noite de sábado do dia 16. Começando sempre por volta das 20h, qualquer um podia chegar e jogar, pegando um personagem de nível 0 ou trazendo um personagem de alguma outra mesa que participou na GENCON. E você podia trazer até um personagem morto! Ele virava um zumbi muito doido na ilha, que era ainda mais doida!
A cada dia que você sobrevivesse, seu personagem subia um nível. Mas se você morresse, você não saia do jogo, mas virava um fantasma que podia interagir a influenciar os acontecimentos do jogo, inclusive possuindo outras criaturas ou personagens! Ah, sim! A cada morte de alguém no jogo, havia uma "Roda da Fortuna" que deveríamos rodar e ver o que acontecia, e não havia nada bom, apenas loucuras e perigos que apareciam.
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