segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Reporte de Sessão - Deuses do Metal de Ur-Hadad - 3ª Sessão

Depois de um hiato de umas 2 semanas em que o nosso mestre, o +Adam Muszkiewicz, estava ocupado e levando o +Dungeon Crawl Classics Role Playing Game para convenções lá fora nos EUA, tivemos a mais uma sessão da campanha do Metal Gods of Ur-Hadad via Google Hangouts na última quinta-feira. Dessa vez tivemos a presença de cinco jogadores (a campanha tem vários participantes que acabam se alternando na participação, embora alguns estejam presentes quase todos os jogos).

No princípio da sessão, como tivemos um intervalo considerável e tinhamos alguns jogadores que estavam "pegando o bonde andando", fizemos uma pequena retrospectiva do que aconteceu na e na 2ª sessão. Acabou que eu percebi ter esquecido de alguns detalhes. O tecido que achamos (junto com umas caixas cheias de caramujos multi-coloridos) estavam endereçados a um comprador em um reino vizinho.

A desculpa para a aparição dos personagens ausentes no jogo foi a de que eles estiveram tirando um cochilo na carroça, junto com a pequena balista que tinhamos arrumado e, por causa disso, rolou algumas conversas sobre as "obrigações para com o grupo" e que esse pessoal não pode ficar dormindo por aí.

Depois disso tudo, decidimos continuar nosso caminho em direção ao pântano onde encontraríamos os Suínos Feculentos. A caminhada que prosseguiu tomou boa parte do dia, até que chegamos na tal ponte que deveríamos cruzas para evitar partes mais perigosas do lugar. Acontece que quando chegamos lá encontramos uma cena de batalha. Na frente da ponta haviam umas construções levemente fortificadas, com barricas e soldados de uma organização que nem era local e, mais ao norte, um acampamento do que, aparentemente, eram bandidos e saqueadores. As duas forças estavam em combate. Os soldados defendendo a passagem da ponte e os bandidos tentando atacá-los.

O grupo, então, tinha uma decisão a tomar. O que fazer nessa situação? Tentar se aliar a um dos lados? Esperar a poeira baixar e tentar passar despercebidos? Procurar outra passagem? Para completar, o mestre nos disse que nossos personagens já estavam bem cansados e precisávamos de um lugar para descansar e passar a noite. Além disso, eu tinha uma outra preocupação. Eu era o único jogador com personagens de nível zero ainda (e o mestre revelou que aquela aventura eram para personagens de nível 2). Um combate com aquelas proporções não parecia nada promissor para meus dois coitados (um humano que era adestrador de animais e um halfling comerciante). Ou seja, eu tinha que evitá-lo de todas as formas.

Antes de nos aproximarmos dos muros, o grupo teve a ideia de pegar um pó alquímico estranho que compramos em Ur-Hadad (uma grande Cidade-Estado decadente) que deixava as pessoas super excitadas sexualmente e espalha-lo com o vento sobre o acampamento dos bandidos. Por sorte, o mestre rolou a direção do vendo na hora e ele estava indo certinho na direção certinha que queríamos. Em pouco tempo, a maioria dos bandidos estava ocupada com outros "problemas".

Nossa primeira tentativa foi tentar se aproximar com as mãos para cima, longe de onde os guardas lutavam com os bandidos pedindo para passar, pois éramos viajantes em busca de abrigo e fomos atacados por bandidos. Para ver se os guardas prestaram atenção no que dissemos em meio ao combate, tivemos que fazer testes de sorte e todos falhamos miseravelmente. Os guardas nos confundiram com mais bandidos e atiraram flechas sobre nós. Por sorte, nenhuma acertou meus "níveis zeros".

A partir daí, rolamos iniciativa e eu consegui ser um dos primeiros a agir. Minha sugestão ao grupo foi para que nós tentássemos atirar nos bandidos para que os guardas vissem que estávamos no mesmo lado deles. Fiz isso, rolei um teste de sorte e pareceu que os guardas me "aceitaram" como um deles. Foi então que um dos magos do grupo, jogado pelo +Doug Kovacs botou a mão no ombro do adestrador de animais, que tinha potencial para se tornar mago, e começou a conversar com ele calmamente em direção aos muros. O guardas ficaram meio confusos mas não atiraram nem nada.

O problema foi quando, depois de tentarem lançar magias nos guardas e no capitão da guarda para encantá-los, o grupo resolver matar o capitão da guarda (o Ladrão do +Gabriel Perez Gallardi arrancou a cabeça dele com um Garrote). Aí não teve jeito. Meus personagens ainda correram em busca de abrigo gritando "Pelos Deuses! Quem são essas pessoas? Socorro!", tentando fingir que não os conheciam (qualquer coisa para não morrer).

Quando tudo parecia que estava perdido e íamos ser fuzilados por flechas, um dos magos do grupo rola um 20 no teste de conjuração da magia Sono e bota todo mundo para dormir. Com os guardas dormindo e os bandidos ocupados com outras preocupações, entramos nas construções para descansar. O treinador de animais ganhou de presente o mago do Doug um chapéu de feiticeiro e, no final da sessão, 3 pontos de experiência, o que eles precisavam para chegar ao primeiro nível!

A sessão terminou ali, com cerca de duas horas de duração. Essa semana devemos ver como tudo termina e o que faremos com os guardas adormecidos. Adam (o mestre) já deixou subentendido que teremos problemas por ter matado o capitão. O jogo está ficando bem legal e a interação entre o grupo nessa última sessão deixou-o ainda mais divertido pra mim. Bem, agora é até o próximo reporte galera.

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