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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

O quê o monstro estava fazendo?

Há alguns dias publiquei aqui uma postagem sobre como conduzir encontros aleatórios de uma maneira mais coerente e significante na mesa de jogo. Escrevi sobre alguns pontos que o mestre de jogo deve levar em consideração na hora de introduzir esses episódios na sessão de jogo e, um deles, falava sobre “o que a criatura estava fazendo?”.

Pensando nisso e lembrando da vontade que eu tenho de criar uma conjunto de tabelas para uma divisória de mestre cheia de ferramentas para condução do jogo (como gerador de nomes, gerador de peculiaridades de NPCs, coisas que acontecem em um acampamento, e etc.), resolvi criar duas tabelas para definir o que os monstros estariam fazendo na hora em que são encontrados. Uma tabela para criaturas irracionais e outra para criaturas inteligentes.

Estas tabelas podem ser usadas tanto em encontros aleatórios como em encontros planejados nas aventuras, ajudando os mestres a dar um ar de realismo e vida a esses indivíduos. Criaturas nesse contexto podem incluir animais, aberrações, monstros, NPCs, mortos-vivos e outras coisas

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Como NUNCA conduzir Encontros Aleatórios

Vocês estão caminhando pela trilha estreita que corta a Floresta das Sombras Vivas em direção ao Templo Perdido do Deus Sem Olhos e...

O mestre rola um dado... encontro aleatório. Ele rola outro dado... Um urso-coruja é sorteado.

Um urso-coruja aparece e ataca vocês! Rolem iniciativa!

Não! Não! Para tudo! O que aconteceu aqui? Um urso-coruja se teletransportou para frente do grupo do nada e os atacou sem motivo algum? Tem ursos-corujas na Floresta das Sombras Vivas? O que ele estava fazendo antes de se teletransportar para atacar o grupo?

Enfim, há algo muito estranho e, porque não, errado em se conduzir encontros aleatórios dessa forma retratada acima. O sorteio de uma criatura na tabela não indica um encontro automaticamente e nem que ele seria hostil, e sim a possibilidade de encontrar a criatura em uma situação não determinada. Simplesmente colocá-la imediatamente a frente dos personagens e, automaticamente, em combate tira algumas das coisas mais importantes dos RPGs de questão. O contexto e a escolha. Ao usarmos encontros aleatórios com criaturas, devemos pensar nos seguintes pontos.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Deixando um rastro de destruição...

Aqui já foi falado muitas vezes sobre como era a abordagem da exploração de masmorras em jogos Old School (que se mantém viva até hoje graças à OSR), quando os jogadores eram incentivados a procurar por tesouros e evitar combates sempre que pudessem. Encontros aleatórios eram uma forma de "encorajar" os jogadores a serem mais eficientes com o tempo disponível, ou criaturas poderiam encontrá-los vagando pelos corredores da masmorra.

Mas há um outro detalhe que também reforça essa exploração mais "cuidadosa" dos locais de aventura. Não é incomum que aventureiros passem por uma masmorra deixando um rastro de destruição. São criaturas mortas pelo chão, portas arrombadas, aposentos revirados, rastro de sangue que escorre por suas roupas e armas e toda sorte de coisas. Esse tipo de abordagem menos "discreta", com certeza, pode atrair problemas para os personagens, não acham? Imagine que você é um monstro que mora em uma masmorra. Quando você chega em "casa", encontra o lugar todo revirado, com seus pertences destruídos e roubados e um rastro de destruição? Você poderia muito bem querer ir atrás dessas "vândalos" não é?

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Encontros Estranhos - A Árvore dos Presentes

Galera, eu não sei quanto a vocês mas eu gosto de surpreender ou mesmo confundir os jogadores dos meus jogos com acontecimentos estranhos e aleatórios que acontecem com eles ou na proximidade deles sem terem, necessariamente, ligação com a atual "aventura" que eles estiverem perseguindo. Afinal, o mundo de jogo é vivo e está em constante movimento e mudança.

Uma das maneira com que faço isso é botando em seus caminhos locações interessantes, como as que vou postar aqui na coluna Locações Instantâneas, e encontros com indivíduos ou coisas estranhas pelo mundo. São situações que deixam os jogadores instigados, surpresos ou curiosos com o que está realmente acontecendo, o que aquilo significa ou o que eu estou pretendendo apresentando isso para eles. A ideia é apresentar curiosidades interessantes sobre o cenário de campanha, histórias paralelas, rumores e indivíduos que existam no mundo. Eles podem até instigar os jogadores a seguir outro caminho, buscar outra "aventura" ou ter ligação com algo que acontecerá num futuro próximo ou distante. O encontro que apresentarei hoje eu chamo de "A Árvore dos Presentes" (em homenagem ao Natal).

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Encontros Estranhos - O Antigo Viajante

Galera, eu não sei quanto a vocês mas eu gosto de surpreender ou mesmo confundir os jogadores dos meus jogos com acontecimentos estranhos e aleatórios que acontecem com eles ou na proximidade deles sem terem, necessariamente, ligação com a atual "aventura" que eles estiverem perseguindo. Afinal, o mundo de jogo é vivo e está em constante movimento e mudança.

Uma das maneira com que faço isso é botando em seus caminhos locações interessantes, como as que vou postar aqui na coluna Locações Instantâneas, e encontros com indivíduos ou coisas estranhas pelo mundo. São situações que deixam os jogadores instigados, surpresos ou curiosos com o que está realmente acontecendo, o que aquilo significa ou o que eu estou pretendendo apresentando isso para eles. A ideia é apresentar curiosidades interessantes sobre o cenário de campanha, histórias paralelas, rumores e indivíduos que existam no mundo. Eles podem até instigar os jogadores a seguir outro caminho, buscar outra "aventura" ou ter ligação com algo que acontecerá num futuro próximo ou distante. O encontro que apresentarei hoje eu chamo de "O Viajante Antigo".

terça-feira, 17 de junho de 2014

Montando suas próprias tabelas de Encontros Aleatórios

Eu já falei aqui algumas vezes sobre encontros aleatórios e como eu gosto de usar eles em jogo. Sei, também, que nem todo mundo curte a ideia de utilizá-los mas acredito que eles deem um toque de imprevisibilidade e surpresa às aventuras que pode ser bem interessante e pode funcionar como alguns dos elementos centrais de sessões onde os indivíduos que os personagens procuram não ficam simplesmente parados em seus lugares esperando eles chegarem.

Inicialmente, essa ferramenta nasceu como um mecanismo de punição aos jogadores que perdessem muito tempo explorando masmorras. Quanto mais tempo eles passassem lá, maiores seriam as chances de encontrarem criaturas perambulando pelos corredores, e boas eram as chances desses monstros serem mais do que conseguissem enfrentar. Eu ainda acho essa função importante mas penso que os Encontros Aleatórios podem servir para outras coisas também, como apresentação dinâmica de desafios, movimentação aleatória das criaturas do local a fim de torná-lo mais "verossímil" e até mesmo uma fonte de possíveis ajudas.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Bruxos & Bárbaros no 2º RPG Urbano do Centro do Rio!

Ontem rolou o segundo encontro do RPG Urbano lá no Burguer King da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Esse encontro é bem novo e ainda não tem um público cativo, mas como a localização é bem facilitada, pertinho do metrô, no centro da cidade com fácil acesso a ônibus e tudo mais, tem aparecido uma boa galera lá para jogar. Ontem eu acho que tivemos a presença de uma 30 pessoas pelo menos, divididas, eu acho, em umas 5 mesas de RPG distintas.

Confesso que eu não prestei atenção muito nas outras mesas para saber o que estavam jogando. Cheguei um pouco atrasado (o evento começa 12:00, eu eu cheguei lá pelas 13:30), arrumei minhas coisas sobre uma mesa que coubessem pelo menos umas 5 pessoas (eu como mestre, e mais quatro jogadores) e fiquei conversando com o Diego Claudino e o Thiago Correia (o famoso Nerdôncio das Antigas) sobre o Bruxos & Bárbaros, suas características, influências, inspirações, e tudo mais. No final, juntou-se a nós apenas mais o Vinicios Amaral e começamos logo a jogar.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Encontros Aleatórios Únicos

Eu já falei aqui sobre Encontros Aleatórios, a importância deles em um jogo e como eu gosto de utilizar eles nos meus jogos. Mas eu não cheguei a falar exatamente como eu faço isso em jogo. Não é tão simples e óbvio assim. Eu não simplesmente pego uma tabela qualquer e faço surgir do nada aquelas mesmas coisas sempre na frente do grupo. Acho um tanto chato e irreal toda hora você encontrar 2d4 goblins (sabe-se lá fazendo o quê?), ou 1d6 centopéias gigantes dando um "rolêzinho" na masmorra.

O que eu faço é criar cenas e encontros únicos e inseri-los em uma tabela de encontros aleatórios. Eu até incluo encontros normais, que podem se repetir com criaturas mais comuns, mas acho mais interessante essas entradas especiais, que não se repetem e podem até alterar a maneira como a aventura está progredindo ou mesmo criar "sidequests".

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Importância dos Encontros Aleatórios

Quem não tem lembranças divertidas dos tempos antigos em que encontros aleatórios eram regra nos RPGs? Eu tenho umas boas histórias para contar sobre isso, algumas terríveis mas engraçadas, mas outras que deram uma outra vida a aventuras mais paradas.

Para quem não sabe (sério?), encontros aleatórios eram uma ferramenta apresentada nos livros de RPG que permitia ao Mestre introduzir uma chance aleatória de acontecer encontros não planejados nas aventuras. Ou seja, ao invés de esperar que o grupo de aventureiros chegue até um local para que uma cena aconteça, existiria uma chance de cenas "surpresas" acontecerem ao longo do jogo. Eu adorava isso, e ainda adoro. Como mestre e como jogador, eu sei que todos na mesa estão sendo surpreendidos e estão tendo que lidar com aquele situação no momento. Só que esse tipo de coisa está desaparecendo nos RPGs atuais, movidos por um princípio de contar histórias, e narrativa construída para um fim, ao invés de aproveitar o meio (leia o artigo "Não é sobre o Destino, é sobre o Caminho").