Itens mágicos e artefatos são elementos icônicos dos jogos de fantasia desde que eles surgiram. Um guerreiro com sua espada encantada, um mago com sua bola de cristal, um ladrão com uma capa que o faz desaparecer e um clérigo com seu cetro de luz divina. Muitas vezes, os próprios personagens são definidos pelos objetos encantados que eles carregam com si.
Sendo assim, acredito que esses objetos mereçam uma atenção especial nas mesas de jogo. Já falei por aqui sobre como tornar esses objetos encantados mais interessantes e especiais na mesa de jogo (veja esta postagem). Mas, infelizmente, não cheguei a falar muito sobre a descrição do item em si. Como acontece com os próprios personagens dos jogadores, muitas vezes é na descrição dos mesmos que podemos diferenciá-los e mostrar a importância e o papel deles em jogo. Sendo assim, há algumas coisas que devemos pensar para proporcionar uma descrição mais instigante para esses objetos.
Material: Primeiramente, do que ele é feito? Qual o material predominante em sua estrutura? Madeira? Metal? Mineral? Pense na origem do objeto e seu propósito. Algumas sociedades e organizações teriam preferência por certo tipo de matéria prima para criar seus objetos de poder em relação a outros. Não se limite pela lógica humana nisso. Mesmo alguns materiais que não seriam práticos, como uma espada feita de gelo, por ela ser mágica, isso pode funcionar. Seja criativo e diferente, mas tente manter uma lógica relativa ao que o item se propõe.
Forma: Qual a forma do objeto? Se ele é uma espada, como é a lâmina dessa espada? É curva? É reta? Procure imagens de objetos similares na internet que o ajude a visualizar o objeto em sua mente para que você possa descreve-lo adequadamente aos jogadores. Pense em como objetos comuns podem ter formas diferentes e inusitadas. Uma espada de pedra vai ter uma forma totalmente diferente de uma de metal, provavelmente.
Detalhes: Que detalhes chamam atenção no objeto? Fios de ouro, gemas encrustadas, runas entalhadas ao longo da lâmina em um idioma antigo? Pense em detalhes que poderiam intrigar os jogadores e que indicariam algo sobre sua origem, passado, poderes e criadores. Mais uma vez, procure na internet imagens de objetos antigos e veja o com ornamentados e detalhados eles podiam ser. Esses objetos são como obras de arte e seus criadores pensam em detalhes além da simples funcionalidade, podendo, inclusive, deixar uma assinatura.
Sentidos: Como o item mágico é percebido pelos sentidos? Ao toque, o objeto é quente, frio ou se mantém à temperatura ambiente? Ele é pesado, leve? Emite alguma luz diferente? Emite algum odor? Mais uma vez, esses objetos não precisam respeitar a lógica mundana. Uma espada que possa pegar fogo pode cheirar a carvão, por exemplo. Ao bater com as espada contra o escudo do inimigo, ela emite o som normal de metal contra metal, ou o barulho de um trovão ecoa pela masmorra?
Reações: Outra coisa importante, é como outras pessoas (personagens do mestre) reagem ao avistarem o item mágico? Um personagem chegando em uma cidade vestindo a poderosa armadura do Rei-Bruxo em forma de ossos e crânios, com certeza, não será bem recebido. Pense em como a aparência desses objetos pode invocar reações às pessoas ao redor. Lembre-se que muitas delas podem ser preconceituosas, supersticiosas e, de maneira geral, tem medo daquilo que não compreendem, do estranho, do sobrenatural (que os itens mágicos são uma representação física e palpável disso tudo).
Bem, acho que isso já é um bom começo para começar a dar mais sabor aos itens mágicos na campanha da gente, não é? Aliás, eu acho que esse tipo de descrição de objetos não precisa se prender apenas a itens mágicos, mas pode ser usado para tesouros também. Assim, os jogadores não terão tanta certeza se o item é mágico ou não.
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Sendo assim, acredito que esses objetos mereçam uma atenção especial nas mesas de jogo. Já falei por aqui sobre como tornar esses objetos encantados mais interessantes e especiais na mesa de jogo (veja esta postagem). Mas, infelizmente, não cheguei a falar muito sobre a descrição do item em si. Como acontece com os próprios personagens dos jogadores, muitas vezes é na descrição dos mesmos que podemos diferenciá-los e mostrar a importância e o papel deles em jogo. Sendo assim, há algumas coisas que devemos pensar para proporcionar uma descrição mais instigante para esses objetos.
Material: Primeiramente, do que ele é feito? Qual o material predominante em sua estrutura? Madeira? Metal? Mineral? Pense na origem do objeto e seu propósito. Algumas sociedades e organizações teriam preferência por certo tipo de matéria prima para criar seus objetos de poder em relação a outros. Não se limite pela lógica humana nisso. Mesmo alguns materiais que não seriam práticos, como uma espada feita de gelo, por ela ser mágica, isso pode funcionar. Seja criativo e diferente, mas tente manter uma lógica relativa ao que o item se propõe.
Forma: Qual a forma do objeto? Se ele é uma espada, como é a lâmina dessa espada? É curva? É reta? Procure imagens de objetos similares na internet que o ajude a visualizar o objeto em sua mente para que você possa descreve-lo adequadamente aos jogadores. Pense em como objetos comuns podem ter formas diferentes e inusitadas. Uma espada de pedra vai ter uma forma totalmente diferente de uma de metal, provavelmente.
Detalhes: Que detalhes chamam atenção no objeto? Fios de ouro, gemas encrustadas, runas entalhadas ao longo da lâmina em um idioma antigo? Pense em detalhes que poderiam intrigar os jogadores e que indicariam algo sobre sua origem, passado, poderes e criadores. Mais uma vez, procure na internet imagens de objetos antigos e veja o com ornamentados e detalhados eles podiam ser. Esses objetos são como obras de arte e seus criadores pensam em detalhes além da simples funcionalidade, podendo, inclusive, deixar uma assinatura.
Sentidos: Como o item mágico é percebido pelos sentidos? Ao toque, o objeto é quente, frio ou se mantém à temperatura ambiente? Ele é pesado, leve? Emite alguma luz diferente? Emite algum odor? Mais uma vez, esses objetos não precisam respeitar a lógica mundana. Uma espada que possa pegar fogo pode cheirar a carvão, por exemplo. Ao bater com as espada contra o escudo do inimigo, ela emite o som normal de metal contra metal, ou o barulho de um trovão ecoa pela masmorra?
Reações: Outra coisa importante, é como outras pessoas (personagens do mestre) reagem ao avistarem o item mágico? Um personagem chegando em uma cidade vestindo a poderosa armadura do Rei-Bruxo em forma de ossos e crânios, com certeza, não será bem recebido. Pense em como a aparência desses objetos pode invocar reações às pessoas ao redor. Lembre-se que muitas delas podem ser preconceituosas, supersticiosas e, de maneira geral, tem medo daquilo que não compreendem, do estranho, do sobrenatural (que os itens mágicos são uma representação física e palpável disso tudo).
Bem, acho que isso já é um bom começo para começar a dar mais sabor aos itens mágicos na campanha da gente, não é? Aliás, eu acho que esse tipo de descrição de objetos não precisa se prender apenas a itens mágicos, mas pode ser usado para tesouros também. Assim, os jogadores não terão tanta certeza se o item é mágico ou não.
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