segunda-feira, 13 de abril de 2015

Reporte de Campanha - Edge of the Empire - Complicações por todos os lados - Parte 3 e 4

Primeiramente, queria pedir desculpas aos jogadores da campanha de Edge of the Empire que jogam aqui comigo pela irregularidade dos jogos e por eu não ter feito o reporte da terceira sessão (e por ter demorado para fazer o da quarta). A vida anda meio corrida e como tivemos muitas dificuldades para marcar outra sessão, acabei sempre deixando para depois este trabalho de escrever o que aconteceu até então. Depois, pedir desculpas para a galera que estava acompanhando os reportes deste jogo por ter perdido o ritmo e ter demorado tanto para postar a continuação.

Mas as desculpas não param por aí. Por causa do grande intervalo entre os jogos e não ter feito o reporte da terceira sessão antes da quarta, acabei esquecendo um monte de coisas, perdi anotações e os próprios jogadores esqueceram boa parte do que estava rolando. Na quarta sessão, então, tivemos que fazer uma reconstituição dos fatos e preenchimento das lacunas do que rolou na terceira para seguirmos em frente. Parte da galera até quis começar do zero uma outra campanha (até porque muita gente saiu do grupo e os que ficarem tem personagens bem parecidos, todo mundo é assassino quase), mas nós seguimos em frente.

Retomando o que aconteceu na segunda sessão, a gente começou a reconstruir os acontecimentos da terceira, que estavam meio vagos em nossas memórias. Depois de aceitar o trabalho para o oficial corrupto do império em Tatooine para evitar serem mortos ou presos, o grupo continuou seu trajeto para Formos, de forma a entregar o carregamento de medicamentes que tinham roubado do comboio em Kira. Acontece que quando chegaram lá, perceberam o espaço-porto e a cidade que geralmente é bastante ativa de comerciantes e contrabandistas um tanto "morta" e parada. As pessoas pareciam ter medo de andar pelas ruas ou falar com eles.

Ao encontrarem o contato deles na cantina local, bêbado e deprimido, eles descobrem que um malfeitor local conhecido como Badin Dobah estaria controlando todo o comércio ilegal local e reprimindo qualquer atividade que não fosse feita por ele, inclusive matando pessoas (era um gancho para a aventura que vem no livro do Edge of the Empire). O grupo ainda presencia alguns capangas do tal criminoso tentando abusar de uma mulher rodian na cantina, defendem ela, rola um tiroteio, ele fogem pelos fundos do local. Ela vai atrás dele, fala novamente do problema local (reforçando o gancho), mas os jogadores preferiram ir embora e tentar arrumar outro comprador para a mercadoria.

Um dos personagens que possui a complicação de trabalhar para uma organização criminosa disse que talvez conseguisse alguém para comprar os remédios e assim eles tentaram ir para algum planeta mais "civilizado" para tentar entrar em contato com seus contatos e, de quebra, tentarem desarmar a bomba que havia sido montada na nave do grupo pelos oficiais do império de Tatooine.

Aí que as coisas ficam um pouco nebulosas. A gente se lembrava que eles foram para um planeta no Mid-Rim que era relativamente culto, com universidades, pacífico e tudo mais. Ele tinha uma presença imperial bem leve e rumores de uma célula da Aliança Rebelde que poderia ser uma fonte de trabalhos para eles, mas agora não me lembro bem o nome do local. Antes disso eles ainda pararam em um outro planeta para tentar usar as comunicações locais para entrar em contato com a facção criminosa para quem o personagem lá trabalhava mas eles arrumaram confusão porque acharam que o preço que queriam cobrar para usarem o "telefone" era muito caro. O grupo quase morre e é preso por causa disso.

Sem lembrarmos o nome do planeta e sua localização, acabei criando um planeta próprio mesmo (afinal, o universo é gigantesco e nem todos os planetas aparecem nos mapas) chamado Bliuma, no quadrante M7. Lá, depois de alguns dias de observação, subornos e papos em cantinas e outras coisas, o grupo conseguiu contato com uma tenente da aliança que realmente tinha proposta de trabalho para eles. E que podia ajudá-los a retirar a bomba que colocaram em sua nave. Ao mesmo tempo, o grupo conseguiu contactar um grupo local no sistema de Bliuma da facção criminosa para qual o personagem trabalha e eles informaram que possivelmente tentariam encontrar compradores para os medicamentos que tinham roubado, mas que isso demoraria um pouco.

A tenente da Aliança então os informou que um contato deles em Ord Mantell, Rand Astross da casa de jogos Atross teria mais informações sobre o trabalho e que eles deveriam encontrá-lo lá. Parece que uma carga havia sido roubada e eles precisam de um grupo discreto para recuperá-la. O grupo, naturalmente, parte para lá.

Ord Mantell era outro planeta no Mid Rim, com uma atmosfera rosada e uma industria de turismo e contrabando bastante desenvolvida. Um lugar muito frequentado por "comerciantes independentes" e uma presença imperial frouxa e corrupta. Achar Rand não foi muito difícil, já que sua família é dona de alguns cassinos locais e relativamente conhecida. Rand deixa logo claro que ele não é um rebelde ou ligado à Aliança, ele apenas faz serviços para quem tiver dinheiro para pagar. Acontece que ele foi contratado para entregar um carregamento de armas e suprimentos para os Rebeldes e sua carga foi roubada por um pirata nas proximidades de um planeta próximo. Pelo que ele conseguiu descobrir, um pirata chamado Vangar atacou seus empregados, matou uma boa parte deles e levou a carga para sua suposta base secreta em Phaeda, um planeta de pouco interesse, desértico do Outer Rim.

Acontece que Vangar é o mesmo cara para quem o grupo deveria entregar uma carga de armamentos que o oficial do Império em Tatooine os fez levar. O grupo ficou meio indeciso e confuso, querendo saber se as armas que eles tinham eram as armas roubadas, mas os tempos não batiam. Eram armas diversas e o grupo então ofereceu as mesmas para Rand para que ele vendesse para os Rebeldes e em troca eles conseguiram uma Droid médico usado, que eles precisavam bastante. No meio da negociação, um grupo de caçadores de recompensa os reconheceu, já que agora eles tinham recompensas sobre suas cabeças pelas bagunças que arrumaram por aí (rolei na tabela de obrigações) e vimos o quanto as coisas podem se complicar para o grupo e combate. Um dos jogadores teve seu personagem derrubado com um só ataque e o grupo quase foi posto para correr. No final, eles conseguiram contornar e botar os caçadores para correr, mas a coisa ficou feia. Para piorar, um dos jogadores acostumado com os RPGs típicos em que matar e pilhar é normal, saiu correndo carregando o corpo de um dos caçadores de recompensa e começou a pilhar ele no meio da rua, chamando ainda mais atenção para o grupo e, consequentemente, aumentando o nível de complicação deles.

No final, o grupo escapou, saiu de Ord Mantell e foi para Phaedos atrás da base do pirata Vangar. Chegando lá, eles esconderam a nada em um vale rochoso (e o planeta era um grande deserto de rochas, colinas e montanhas, frequentemente assolado por tempestades elétricas. Seus sensores detectaram a base de Vengar e eles tiveram acesso a um mapa rudimentar sobre a composição da mesma. O grupo se dividiu e enviou parte de seu número para observar o local por algumas horas e entender como funcionam as atividades por lá. Em certo momento, uma patrulha foi vista saindo dos portões e o grupo decidiu mover a nave de seu local e procurar outro mais escondido.

A sessão terminou com eles planejando o assalta à base de Vangar. No próximo encontro iremos ver como isso se desenrola e descobrir como eles vão lidar com suas propostas de trabalho antagônicas. Com certeza eles não vão ser recebidos calorosamente.

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