terça-feira, 7 de abril de 2015

Reporte de Campanha - Caçadores de Emoções no DCC RPG - Sessão 14

Semana passada foi semana santa e por um imprevisto eu não poderia jogar na quarta-feira. Sendo assim, marcamos o jogo emergencialmente no nosso antigo horário às segundas e passamos pelo nosso antigo problema de atraso. O jogo começou bem tarde, se não me engano às 21:00 e tínhamos que parar às 22:30.

Começamos pelo drama dos pobres 4 personagens que passaram pelo portal antes do Capitão Quen limpar o sangue na runa e fechar a passagem, conforme ocorreu na sessão anterior. Do outro lado, seis piratas os aguardavam com seus sabres na mão. Assim que viram a imagem de pessoas que não eram do seu bando atravessando o portal, atacaram. Foi um massacre. A primeira rodada foi surpresa e apenas um dos personagens dos jogadores passou em um teste de reflexos para poder agir também. Na segunda rodada, três dos quatro já estavam no chão sangrando e o último, ferido, aproveitou o sangue no chão (que abriu o portal novamente) para fugir dali.

Ele voltou no exato momento em que o resto do grupo terminara de lutar contra o capitão e seus capangas. Ele avisou o grupo do ocorrido e dos outros companheiros abatidos, mas pouco tempo depois os piratas sanguinários o seguiram pelo portal, encontrando o resto do grupo e vendo se capitão morto no chão. Isso deve os ter deixado abalados, porque a partir deste ponto os piratas deixaram de rolar resultados acima de 10 e ficaram com resultados como 2 ou 3 por algumas rodadas e foram botados para correr (ou mortos) rapidamente. De qualquer forma, 3 companheiros tinham sido abatidos do outro lado.

Não tendo mais muito o que fazer e sabendo, depois de um teste de Inteligência, que eles tinham cerca de 2 hora para achar a Pérola Negra e sair dali, o grupo ativou o portal com o sangue de seus próprios ferimentos em combate e voltou para o aposento dos 3 arcos de dragão. Chegando lá, tentaram "virar os corpos" de seus companheiros" caídos. No DCC RPG há uma chance de persoangens com níveis que caírem sejam salvos se seus corpos sejam "virados" dentro de uma hora e eles passarem em um teste de Sorte (rolando 1d20 e tirando menos que a Sorte atual deles). Por incrível que pareça, todos passaram, mesmo um personagem com Sorte 5 e estavam ainda vivos. Eles acordam ferrados com 1 pv, perdem um ponto de atributo físico permanentemente e ficam 1 hora rolando qualquer jogada com 1 dado menor que o normal.

Então, parte do grupo começou a falar em tentar abrir os outros portais, inclusive usando os rubis encontrados com o Capitão Quen, mas o jogador do ladrão do grupo, que pegou os rubis, os lembrou que ele fez isso escondido e não falou nada para ninguém. Sendo assim nada de rubis e os jogadores tentaram várias coisas com as pérolas e as esmeraldas, mas nada deu certo, além de abrir o portal para o local de onde acabaram de sair. Eles precisavam usar os rubis, mas o jogador do ladrão não tinha interesse em fornecê-lo, ele queria ir embora dali, e foi isso que eles acabaram fazendo.

Acontece que agora eles tinham que escalar as paredes para subir a escada partida que estava ainda pior depois que os piratas caíram por ela. Alguns magos que tinham a magia "patas de aranha" a usaram (inclusive conseguindo um resultado bom o suficiente para ajudar outras pessoas), mas quando foram prender a corda nas estatuetas que ficavam em alcovas na escada, essas tomaram vida e tentaram atacar o grupo. Por sorte um efeito da magia mercurial de um dos magos era invocar uma porção de pequenos demônios e estes se ocuparam de enfrentar as estatuetas.

No final, todo mundo conseguiu escalar a parede com a ajuda da corda, mas um dos personagens que já estava frágil e prejudicado caiu lá de cima e morreu (isso umas 3 vezes, mas sempre rolando menos que sua sorte e perdendo pontos de atributo). O grupo o carregou para fora amarrado na corda e foram em frente. Foi então que lembraram das velas. Por ele ser um personagem de alinhamento Ordeiro, havia um vela com seu nome lá, agora apagada. Quando eles a reacenderam, ele voltou a vida. Nesse meio tempo, parte da água já começavam a adentrar o primeiro aposento, ainda acima do nível do mar. O tempo estava quase se esgotando.

O grupo saiu da torre, retornou ao barco deles para deixar os mortos e feridos e resolveu pilhar o conteúdo do barco dos piratas. Eles cogitaram levar o próprio navio, que era muito maior e até tentaram convencer a capitã Ristah disso, mas ela não queria um outro barco grande como aquele, sem contar que chamaria muita atenção, já que o bando de piratas do Quen era bastante conhecido, com aliados e inimigos pelos mares.

A sessão terminou assim. O grupo saindo de lá sem pegar o que eles queriam, mas com gemas preciosas e bastante coisa que pilharam do navio, como suprimentos, especiarias, alguns itens de ouro de tesouros passados ainda não gastos e alguns mapas que acharam na cabine do capitão (onde eu posso inserir outros ganchos de aventuras).

Na teoria, terminando essa aventura e evoluindo os personagens, um outro mestre iria começar uma campanha de AD&D 2ª edição, intercalando com as aventuras de DCC, mas esse mestre vai viajar agora em Abril. Assim, continuaríamos com DCC por mais uma aventura, mas a galera olhando a minha estante de livros de RPG, decidiu pedir pra jogar uma One Shot de algum outro RPG só para variar um pouquinho. Parece que está quarta, depois de terminarmos o que ficou faltando no DCC, vamos começar uma aventura rápida de Star Wars D6 da antiga West End Games.

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