Esse é um blog primariamente de RPG. Até porque, é o Hobby que eu mais gosto, que me dá mais momentos de prazer e diversão. Mas, de vez em quando, vou falar de outras coisas legais, e uma delas é jogos de tabuleiro. Esses jogos são, de maneira geral, bem mais limitados que os RPGs. Eles já tem uma premissa pronta, não dá tanta liberdade assim para os jogadores fazerem o quê quiserem, e, em sua maioria, coloca os participantes uns contra os outros para ver quem vai ganhar. Ou seja, bem diferente do meu hobby favorito.
Aí que entra o Zombicide da Guillotine Games (lançado aqui no Brasil pela Galápagos). Ele é um jogo de tabuleiro colaborativo, que oferece uma liberdade grande para os jogadores, e que cada partida acaba sendo diferente da anterior. Não é sempre a mesma coisa. Não é a toa que ele virou febre pelo Brasil e pelo mundo. A comunidade de Zombicide brasileira no Facebook já tem mais de mil membros, e não para de crescer. A todo lugar que eu vou (encontros de RPG e Boardgames) sempre tem uma mesa com esse jogo.
Neste jogo, basicamente, os jogadores assumem os papeis de sobreviventes de um apocalipse zumbi e devem fazer missões das mais variadas (resgatar outros sobreviventes, conseguir comida, pegar carros). O mapa do jogo é feito com "tiles" (placas de papelão que mostram partes do cenário) que podem ser arrumadas de diversas maneiras, formando arranjos diferentes toda vez que você jogar (aliás, a cada expensão/caixa novos "tiles" são adicionados, aumentando ainda mais a possibilidade de variação).
Quanto aos zumbis, eles surgem em todos os lugares pelo jogo. Sempre há pontos (geralmente nas saídas do cenário) em que eles vão surgindo a cada rodada. Mas toda vez que alguém abre uma porta, pode haver zumbis dentro das construções. Ah, sim. E quando você faz uma busca, ou seja, procura por algo em um ambiente (principalmente armas), há uma chance de você encontrar um zumbi fedorento (surpresa!).No jogo básico existem 4 tipos de zumbis: Os Lerdos, que só possuem uma ação por turno; os Corredores, que possuem duas ações por turnos, os Balofos, que só possuem uma ação por turno mas são difíceis de matar, e a Abominação, que também só tem uma ação por turno, mas é quase impossível de matar.
Os personagens dos jogadores, por sua vez, possuem inicialmente 3 ações por turno. Cada um deles tem habilidades especiais também, que os deixam diferentes uns dos outros e abre possibilidades para estratégias variadas e estilos de jogo diferentes dependendo do personagem que cada um estiver usando. Além disso, os personagens em Zombicide evoluem, que nem nos RPGs. A cada zumbi morto, objetivo alcançado e outras coisas, eles ganham experiência e adquirem novas habilidades. Porém, quanto mais experientes forem mais difícil vai ficando o jogo, mais zumbis vão surgindo. Ou seja, tem que haver uma certa estratégia se vale a pena evoluir rápido ou não.
A mecânica do jogo, de forma geral, é bem simples. Ações de movimento, busca, direção (sim, você pode pegar um carro, dirigi-lo e atropelar dezenas de zumbis) são bem simples e diretas, nem precisa rolar dados. No entanto, qualquer coisa relacionada a matar zumbis, é necessário rolar dados de seis faces. Dependendo da arma, você rola uma certa quantidade de dados e precisa de resultados acima de 3, 4, 5, ou até 6. A maioria das armas dá apenas 1 de dano, suficiente para matar zumbis lerdos e corredores, mas zumbis balofos precisam de armas de 2 da dano (não basta tomar dano duas vezes de uma arma de 1 de dano), e Abominação de armas de 3 de dano (bem raras). Só um detalhe, zumbis não rola para acertar. Se eles estiverem em condição de morder um sobrevivente, eles mordem e pronto.
O jogo ainda tem umas mecânicas que o deixam mais difícil, como a impossibilidade de usar armas de fogo quando há sobreviventes no mesmo quadrado que um zumbi (quer dizer, pode usar, mas você acerta o sobrevivente primeiro), e outros detalhes, mas é bem divertido e simula bem um grupo desesperado de pessoas sobrevivendo a um desastre como esse. Eu, particularmente, acho que o jogo tem uma dificuldade bem significativa, mas no ponto exato para ser divertido e desafiador. Algumas missões (existem várias, e várias sendo criadas a todo momento) são mais fáceis ou mais difíceis que as outras.
Bem, de maneira geral, acho o Zombicide um ótimo jogo para passar uma tarde ou noite. Ele tem a facilidade e imediaticidade de um Board Game, mas com elementos suficientes de RPGs que me deixa bastante interessado. Aqui no Brasil já temos traduzido a Season 1 e a Season 2, que podem ser compradas independentes uma da outra (basicamente, a diferença da Season 2 para 1 é que tem um tipo de zumbi que só pode ser morto com armas de corpo-a-corpo, e os personagens). Eu comprei as duas para poder misturar tudo. Muito legal. Vocês podem encontrar esse jogo para vender na Livraria Cultura (tanto nas lojas físicas como no site deles), no site da Galápagos (mas acho que esgotou) e em lojas de RPG, Board Games e afins por aí. O preço, em médias, de cada caixa é 250 reais.
Se você gostou da postagem, visite a página do Pontos de Experiência no Facebook e clique em curtir. Você pode seguir o blog no Twitter também no @diogoxp.
Aí que entra o Zombicide da Guillotine Games (lançado aqui no Brasil pela Galápagos). Ele é um jogo de tabuleiro colaborativo, que oferece uma liberdade grande para os jogadores, e que cada partida acaba sendo diferente da anterior. Não é sempre a mesma coisa. Não é a toa que ele virou febre pelo Brasil e pelo mundo. A comunidade de Zombicide brasileira no Facebook já tem mais de mil membros, e não para de crescer. A todo lugar que eu vou (encontros de RPG e Boardgames) sempre tem uma mesa com esse jogo.
Neste jogo, basicamente, os jogadores assumem os papeis de sobreviventes de um apocalipse zumbi e devem fazer missões das mais variadas (resgatar outros sobreviventes, conseguir comida, pegar carros). O mapa do jogo é feito com "tiles" (placas de papelão que mostram partes do cenário) que podem ser arrumadas de diversas maneiras, formando arranjos diferentes toda vez que você jogar (aliás, a cada expensão/caixa novos "tiles" são adicionados, aumentando ainda mais a possibilidade de variação).
Quanto aos zumbis, eles surgem em todos os lugares pelo jogo. Sempre há pontos (geralmente nas saídas do cenário) em que eles vão surgindo a cada rodada. Mas toda vez que alguém abre uma porta, pode haver zumbis dentro das construções. Ah, sim. E quando você faz uma busca, ou seja, procura por algo em um ambiente (principalmente armas), há uma chance de você encontrar um zumbi fedorento (surpresa!).No jogo básico existem 4 tipos de zumbis: Os Lerdos, que só possuem uma ação por turno; os Corredores, que possuem duas ações por turnos, os Balofos, que só possuem uma ação por turno mas são difíceis de matar, e a Abominação, que também só tem uma ação por turno, mas é quase impossível de matar.
Os personagens dos jogadores, por sua vez, possuem inicialmente 3 ações por turno. Cada um deles tem habilidades especiais também, que os deixam diferentes uns dos outros e abre possibilidades para estratégias variadas e estilos de jogo diferentes dependendo do personagem que cada um estiver usando. Além disso, os personagens em Zombicide evoluem, que nem nos RPGs. A cada zumbi morto, objetivo alcançado e outras coisas, eles ganham experiência e adquirem novas habilidades. Porém, quanto mais experientes forem mais difícil vai ficando o jogo, mais zumbis vão surgindo. Ou seja, tem que haver uma certa estratégia se vale a pena evoluir rápido ou não.
A mecânica do jogo, de forma geral, é bem simples. Ações de movimento, busca, direção (sim, você pode pegar um carro, dirigi-lo e atropelar dezenas de zumbis) são bem simples e diretas, nem precisa rolar dados. No entanto, qualquer coisa relacionada a matar zumbis, é necessário rolar dados de seis faces. Dependendo da arma, você rola uma certa quantidade de dados e precisa de resultados acima de 3, 4, 5, ou até 6. A maioria das armas dá apenas 1 de dano, suficiente para matar zumbis lerdos e corredores, mas zumbis balofos precisam de armas de 2 da dano (não basta tomar dano duas vezes de uma arma de 1 de dano), e Abominação de armas de 3 de dano (bem raras). Só um detalhe, zumbis não rola para acertar. Se eles estiverem em condição de morder um sobrevivente, eles mordem e pronto.
O jogo ainda tem umas mecânicas que o deixam mais difícil, como a impossibilidade de usar armas de fogo quando há sobreviventes no mesmo quadrado que um zumbi (quer dizer, pode usar, mas você acerta o sobrevivente primeiro), e outros detalhes, mas é bem divertido e simula bem um grupo desesperado de pessoas sobrevivendo a um desastre como esse. Eu, particularmente, acho que o jogo tem uma dificuldade bem significativa, mas no ponto exato para ser divertido e desafiador. Algumas missões (existem várias, e várias sendo criadas a todo momento) são mais fáceis ou mais difíceis que as outras.
Bem, de maneira geral, acho o Zombicide um ótimo jogo para passar uma tarde ou noite. Ele tem a facilidade e imediaticidade de um Board Game, mas com elementos suficientes de RPGs que me deixa bastante interessado. Aqui no Brasil já temos traduzido a Season 1 e a Season 2, que podem ser compradas independentes uma da outra (basicamente, a diferença da Season 2 para 1 é que tem um tipo de zumbi que só pode ser morto com armas de corpo-a-corpo, e os personagens). Eu comprei as duas para poder misturar tudo. Muito legal. Vocês podem encontrar esse jogo para vender na Livraria Cultura (tanto nas lojas físicas como no site deles), no site da Galápagos (mas acho que esgotou) e em lojas de RPG, Board Games e afins por aí. O preço, em médias, de cada caixa é 250 reais.
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