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domingo, 23 de fevereiro de 2014

As Diversas Eras de Dungeons & Dragons - Uma Visão Pessoal


D&D em seus 40 anos passou por diversas fases e momentos, e como tudo na vida, alguns desses momentos foram mais felizes que outros. É claro que quais desses momentos são vistos como felizes ou decadentes vai depender do espectador e de suas próprias experiências, mas como isso aqui é um blog pessoal, com opiniões pessoais de um jogador de D&D que ama as origens do jogo e se decepcionou bastante com os rumos do mesmo nos últimos 15 anos.

Ou seja, nessa postagem eu irei dividir a história do D&D em eras históricas, assim como outros blogueiros fizeram e tentarei explicar um pouco do porquê dessa divisão e classificação. Essa é meramente uma postagem de opinião pessoal, guiada por gosto e experiência de ter jogado e pesquisado o jogo em suas diversas edições e não reflete uma verdade ou classificação científica/histórica amplamente aceita e difundida. É mais uma brincadeira do que qualquer outra coisa, e serve como referência para as minhas inspirações.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Uma Breve Explicação sobre as Diversas Versões de D&D

O Dungeons & Dragons fez 40 anos há poucos dias e está para sair, pela Wizards of the Coast, mais uma edição dele, chamada de D&D Next ou D&D 5ª Edição. Mas vocês sabiam que, na verdade, essa será a 12ª versão do jogo já lançada? Desde o seu lançamento original em 1974 o Dungeons & Dragons passou por diversas encarnações, mudanças, e reformulações mudando bastante de cara e confundindo muita gente sobre qual versão é qual.

Aqui no Brasil, então, que não presenciou o lançamento de todas as edições essa confusão é ainda mais comum. Algumas pessoas acham que a versão original do D&D era aquela caixa preta da Grow; ou que não existiu AD&D 1ª Edição, como se a 1ª Edição fosse a caixa da Grow e a 2ª versão do jogo fosse o AD&D 2ª Edição. Com o lançamento daquela Caixa Básica vermelha do D&D 4ª Edição usando a mesma capa do D&D Basic do Mentzer as coisas pioraram mais ainda. Pensando nisso, resolvi fazer uma postagem rápida e resumida das diversas versões do D&D até então, a fim de ajudar as pessoas a identificar e conhecer a história do, possivelmente, mais importante RPG do mundo.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Minha história com o D&D

Esse ano, e mais especificamente agora em Janeiro, o Dungeons & Dragons, o primeiro RPG publicado da história, faz 40 anos de existência (embora ele tenha passado por tantas mudanças desde sua origem). Por todos os lugares, blogs e sites estão fazendo as suas homenagens, e até estão começando uma campanha para que cada um tire uma foto com seu dado favorito no dia 26 de janeiro. Aqui para o blog, em uma forma de homenagem e reflexão pessoal, eu decidi que iria recontar a minha história com esse jogo fantástico, desde quando eu comecei a jogar RPG, até hoje.

Era em 1993 quando eu joguei Dungeons & Dragons pela primeira vez (demorou um pouco até eu fazer as contas, mas fui vendo por ano escolar, e em 1994 eu já joguei até GURPS). Ele não foi o primeiro RPG propriamente dito que eu joguei. Em 1993 mesmo uns amigos do prédio em que morava com meus pais me apresentaram um fabuloso Tagmar porque viram que eu gostava daqueles livrinhos de Aventuras Fantásticas (aqueles que mandavam a gente ir para entradas diferentes conforme decidíamos o que fazer na história). Depois de jogar esse RPG Nacional, e ouvir falar que ele era uma "cópia do D&D" (o que não é verdade), eu pedi para meus pais comprarem esse tal de Dungeons & Dragons e em pouco tempo eu tinha em minhas mãos aquela caixa preta com o dragão vermelho da Grow nas minhas mãos.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

OD&D e D&D 4e - Eles são parecidos?

Aparentemente, algumas pessoas colocaram na cabeça que o D&D 4e (quarta edição) é um retorno às origens do D&D e se parece com o Original Dungeons & Dragons (OD&D) que nasceu do Chainmail (um wargame). Eu não sei como chegaram a essa conclusão. Talvez o fato de que o D&D novo ter muitos elementos táticos, que lembram bastante wargames (com o uso obrigatório de miniaturas, a importância de quantos quadrados andar, manobras de empurrar, puxar, ataques de oportunidade, movimento tático), e o OD&D ter vindo de um wargame.

Mais aí que está a diferença, que é essencial, na diferenciação dos dois e afastamento de qualquer possibilidade de semelhança (fora o nome do jogo) entre eles. Enquanto um jogo de RPG tenta se aproximar e inserir muitos elementos táticos e de wargaming (a quarta edição), o outro pega esses elementos e tenta se afastar dele, se diferenciar, ser outro coisa (o OD&D). Os jogos se movem em direções contrárias. Só isso já deixa claro que são bem diferentes. Mas acho melhor deixar as coisas mais claras citando algumas das principais diferenças entre eles.

sábado, 1 de setembro de 2012

Lançamento de Ohmtar, Um cenário de campanha nacional de fantasia

Hoje, dia 1º de setembro de 2012, eu foi lá na Gibiteria Bárbaras Magias, na Cinelândia, Rio de Janeiro, prestigiar o grande Alexandre Sarmento no lançamento do seu livro, cenário de campanha, Ohmtar - Guia dos Sete Mundos. Apesar do livro ter sido feito com foco para ser utilizado para a quarta edição de Dungeons & Dragons, o cenário, em si, pode ser usado e adaptado perfeitamente para outros jogos de fantasia. Para se ter uma noção, o livro lançado agora, tem um pouco mais de 310 páginas, com mais de 260 delas só sobre o cenário, sem se apegar a regras do jogo. Ou seja, é muito material para ser usado, absorvido e abusado por qualquer um, quer você jogue a quarta edição, ou não.

O cenário é obra de muita pesquisa e dedicação do Alexandre, que não pararam nesse livro. Ainda há muitas coisas sobre Ohmtar que podem vir por aí, e ele utiliza histórias e narrativas que jogadores do cenário criam para incorporar no mundo e andar com a história do jogo. Inclusive, o cenário surgiu justamente de uma campanha criada por ele e seus jogadores nos primeiros anos do lançamento da quarta edição de D&D, e hoje, esses personagens, fazem parte do cenário, como entidades poderosíssimas.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Monte Cook, D&D, Hasbro... e Reflexões Pessoais

Há poucos dias um notícia deixou muita gente em polvoroza. Monte Cook estava saindo da Wizard of the Coast novamente e não mais faria parte do time de designers da próxima edição de D&D. Algumas pessoas receberam essa notícia como as trompetas do apocalipse, como se agora tudo estaria perdido e outras como o sinal de que, finalmente, a nova edição podia seguir seu caminho certo sem ser importunada por retrógrados e fanáticos. Parando para pensar sobre isso, eu tive algumas reflexões pessoais sobre o assunto e resolvi compartilhá-las aqui.

Primeiramente, acho que a saída do Cook é sim prejudicial ao D&D Next, independente de qual edição você gostar ou se acha que as ideias dele deviam ser incorporadas ao jogo ou não. O grande e nobre ideal do D&D Next era, ou é, reunir todos os jogadores de D&D novamente sobre uma edição única, capaz de agradar a todos, que concentrasse os elementos que fazem e fizeram de D&D o que ele é. Com a saída de Cook do time, a representação de vários segmentos de jogadores e ideais do que o D&D representam saem da equação e a chance desse ideal não ser alcançado só aumenta. As pessoas que estão satisfeitas de saber que as ideias e os elementos das edições passadas que o Cook queria que voltasse a fazer parte do jogo, possivelmente, não mais estarão lá, estão esquecendo que, com isso, apenas elas serão agradadas e o objetivo da nova edição vai por água abaixo. É claro que nenhum dos públicos ficará cem por cento satisfeito ou terá  todas as ideias acatadas, mas a saída de Monte representa uma perda de espaço e público que poderia voltar a jogar D&D com o nome de D&D (porque continuam jogando D&D, seja ele com nome de Labyrinth Lord, Pathfinder ou Old Dragon, por exemplo).

quinta-feira, 29 de março de 2012

D&D 4e - Modern Player's Guide - Baixe Suplemento Fanmade Gratuito!

Na época da 3.0 e da 3.5, existia o d20 Modern, um RPG que usava basicamente o mesmo sistema de jogo para aventuras em tempos modernos e futurísticos que podiam ou não misturar com elementos de fantasia (Beholders chefes da mafia). Mas com a quarta edição o sistema ficou só no medieval mesmo.

Já tinha visto uma ou outra adaptação por aí para as regras mais modernas do mais amado RPG de fantasia, mas nunca tinha visto uma tão bem feita como essa e ainda é gratuita. O suplemento se chama Modern Player's Guide, feito por Jacob Rylie. Apesar de quase não jogar mais a quarta edição, mais por falta de tempo do que outra coisa, fiquei curioso com essa material e deu aquela vontade de jogar ele misturando com o material de fantasia, fazendo uma espécie de Fantasy Cyberpunk.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Pterrans - Raça de Dark Sun pra D&D 4e

Eu sempre gostei de Dark Sun apesar de nunca ter jogado o cenário antes da quarta edição. Ele nunca saiu aqui pelo Brasil na segunda edição do AD&D, mas eu o conhecia por imagens e pessoas que falavam o quão "Hard-Core" e legal o cenário era.

Quando comprei o livro para a quarta edição e vi o quão interessante e diferente o cenário era de todos os outros que eu já tinha jogado, me apaixonei imediatamente. Fui atrás dos antigos livros e suplementos e li uma porrada deles. O cenário é muito legal, bem pesado, diferente e desafiador. Apesar do cenário da quarta edição reproduzir muitos desses aspectos muito bem, inclusive resgatando elementos originais do cenário que depois foram modificados por uma segunda edição bagunçada, eu senti falta de uma coisa. Uma raça que tem toda uma ligação com o mundo de Athas. E foi assim que eu resolvi fazer essa adaptação dos Pterrans para a quarta edição de D&D. Inicialmente a adaptação foi feita toda em inglês no meu antigo blog, mas agora eu resolvi traduzir e colocar aqui no Pontos de Experiência para quem não for muito amigo da língua inglesa.

terça-feira, 20 de março de 2012

"Old School" não é Anti "New School"

Ultimamente tenho feito algumas postagens sobre RPGs chamados de Old School e acabei percebendo que algumas pessoas tem uma idéia equivocada desse tipo de jogo e das pessoas que curtem ele. RPGs Old School e os seus jogadores gostam sim de um estilo mais antigo de jogo, de regras mais simples mas não quer dizer que eles também não gostem de jogos mais novos. É importante entender que a afirmação de uma coisa não significa, necessariamente a negação de outra.

Eu mesmo, por exemplo, gosto e jogo RPGs considerados Old School, Indies e outros mais conhecidos (seria Main Stream o termo?). Atualmente tenho uma campanha de The One Ring (um RPG no mundo do Senhor dos Aneis que lançou agora em 2011), estou para jogar uma de Pathfinder e para mestrar outra de um Retro-Clone (não sei se Labyrinth Lord ou Adventurer Conqueror King System). Isso sem falar que de vez em quando jogo um Fiasco entre umas cervejas aqui em casa. Ou seja, gêneros e estilos de RPG totalmente diferentes convivendo pacificamente e eu gosto de todos eles.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Criando Campanhas de Forma Colaborativa

Um tempo atrás eu li o Dungeon Master Guide II da quarta edição de D&D (viram? Eu gosto de Old School e  não odeio a quarta edição) e reparei numa coisa. Eu sempre criava minhas campanhas pensando no que eu queria para o jogo. O grande inimigo era sempre aquele que eu queria, os locais das aventuras aqueles que eu imaginava serem mais legais, as criaturas que eles enfrentariam eram aquelas eu eu imagina serem apropriadas e por aí vai. Fazendo isso eu posso ter criado aventuras muito boas, mas se eu tivesse levado em consideração o que meus jogadores queriam talvez pudesse ter criado aventuras ainda melhores, que eles se interessassem ainda mais.

O livro faz uma sugestão para que os mestres façam uma espécia de pesquisa com seus jogadores para saber que tipo de campanha eles querem jogar. Coisas como tipos de criaturas que eles gostariam de enfrentar, lugares e ambientes onde eles gostariam de se aventurar, se eles gostam de aventuras com mais ação, mais investigação, mais exploração, mais "roleplay" e coisas do tipo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cartas de Condições para D&D 4e

É, a quinta edição está vindo por aí mas isso não impede você de continuar a jogar a quarta edição do RPG mais famoso do mundo. E eu vou tentar ajudar vocês a fazerem isso de uma forma um pouco mais legal, usando alguns acessórios que eu fiz para as minhas mesas de D&D 4e ao longo do tempo.

Não são muitos acessórios, apenas alguns, mas os meus jogadores gostaram muito de usá-los e quem sabe vocês também não curtem. O primeiro que vou disponibilizar aqui e na página de Downloads serão as Cartas de Codições (Condition Cards).

Essas cartas foram feitas de acordo com a mais nova Deluxe DM Screen (que aliás é muito boa, a melhor GM screen que eu já tive). Inicialmente eu tinha divulgado apenas a versão em preto e branco no idioma inglês, mas, agora, temos quatro versões: Colorida em Português, Pretro e Branco em Português, Colorida em Inglês e Pretro e Branco em Inglês.