domingo, 16 de novembro de 2014

Reporte de Sessão - Deuses do Metal de Ur-Hadad - 2ª Sessão

Já estou ficando um pouco para trás com os reportes de sessão da mesa de Dungeon Crawl Classics RPG que estou jogando com a galera do zine Metal Gods of Ur-Hadad. Já tivemos mais duas sessões, só que de aventuras independentes, já que a galera da mesa do Adam não poderia jogar nesta última quinta-feira.

Falarei, então, da sessão que continuamos a aventura em que buscávamos as penas do porco, digo suíno feculento. Para quem não leu o reporta da primeira parta da aventura, no qual aceitamos o trabalho de viajarmos a procura do perigosíssimo porco feculento para arrancar-lhe penas usadas em rituais arcanos e em fórmulas de alquimia, pode clicar aqui e dar uma lida.

A sessão começou comigo fazendo um rápido, ou nem tanto, reporte sobre o último encontro. Partimos, então, do ponto logo em seguida em que lutamos contra a gangue de contrabandistas que quase matou nosso amigo ladrão. Recuperados, seguimos na trilha em direção a região montanhoso onde havia um pântano (aparentemente) onde era a área de reprodução dos suínos feculentos.

O mestre nos informou de uma pequena caravana de comerciantes que estava indo na mesma direção que nós, apenas um pouco mais a frente do nosso grupo. Ao invés de abordamos esses viajantes ou algo do tipo, decidimos deixar eles sempre a nossa frente, quem sabe como isca para bandidos na estrada ou qualquer outra mazela que o mestre resolver jogar sobre nós (meat shield)!

E não deu outra. Após uma curva que nós tirou a visão da caravana por alguns minutos, ouvimos gritos de desespero e sons de animais, como bodes, só que com uma maldade estranha e perceptível nesses barulhos, emergindo de trás das colinas.

Deixando parte do grupo para trás, alguns de nossos membros mais preparados para papeis de batedores foi um pouco a frente para saber do que se tratava. Os comerciantes já estavam todos mortos ou desaparecidos quando chegaram. Depois de uma olhada, encontramos homem-bestas, com cabeças de bodes andando pelo local que nós atacaram imediatamente.

Um combate bem mortal, pelo menos pra mim que jogava com personagens de nível 0 começou. Para poupar pelo menos 1 dos meus personagens, deixei o mesmo cuidando d pônei que tinhamos e da carroça que carregava nossas coisas. Os outros 3 foram tentar ajudar a acabar com a ameaça dos homens-besta.

Insatisfeito com a taxa de mortalidade baixa até o momento, o mestre fez questão de matar dois dos meus camponeses, mesmo eles não sendo tanta ameaça assim, mas no final matamos as criaturas, que não eram muitas. Depois disso, só nos restou pilhar os restos das caravanas e dos corpos dos comerciantes. Bem, antes eles do que nós, né?

Pegamos algumas moedas, comida, mercadoria básica, armas e outras coisas e aí começamos a procurar coisas escondidas em fundos falsos e tal. Afinal, Korellyan era conhecida por seus contrabandistas. Um dos meus sobreviventes rolou um teste de sorte e conseguiu um resultado muito bom. Debaixo de uns barris com fundo falso ele achou uma caixa de metal decorada. A caixa estava trancada e tinha duas fechaduras.

Procuramos novamente nos cadáveres por chaves ou coisa do tipo, mas ninguém achou nada. Estava na hora de acordar o Ladrão do seu descanso (por causa da surra que levou antes) para ver se ele conseguia abrir a caixa.

Sem achar nenhuma armadilha, ele partiu para tentar abrir a primeira fechadura (e o mestre perguntou qual tentaríamos primeiro). Por sorte falhamos na primeira fechadura, porque quando conseguimos na segunda e a caixa pode ser aberta e vimos uma armadilha de gás presa à primeira. Se a tivéssemos aberto as coisas poderiam ter ficado bem feias.

Dentro da caixa havia uns panos de tecidos caros e raros com uns símbolos arcanos esquisitos. Não conseguimos identificar exatamente de onde era ou para quem era aquilo mas com certeza valia um bom dinheiro. Guardamos nossas pilhagens e seguimos viajem.

A sessão terminou ali mesmo. Jogamos por 1 hora e mais mais ou menos. Como a galera que joga vive em lugares bem distantes, os fusos horários ficam um tanto complicados de compatibilizar. Como eu era acostumado a jogar Wolrd of Warcraft até altas horas da madrugada, fico tranquilo. Mas tem um amigo do Uruguay que tem que dormir ainda num horário razoável.

Bem, foi só isso. Na semana seguinte acabei jogando outra aventura com o Edgar Johnson, Undeath and Taxes, onde nós somos enviados junto com um coletor de impostos para pegar o dinheiro devido de uns vilarejos que não enviaram suas taxas para Ur-Hadad. Só que o que a gente encontra lá não é só o dinheiro devido.

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