quarta-feira, 16 de abril de 2014

Bruxos & Bárbaros - Reporte de Campanha 01 - Criação dos Personagens

Comecei essa semana uma mesa fixa de Bruxos & Bárbaros em minha casa. Eu já estava há meses levando sessões One-Shot em diversos encontros e eventos de RPG por aí, até fora do Rio de Janeiro, mas achei que estava na hora de montar uma mesa fixa para ver o que as pessoas acham de um jogo mais constante com o sistema.

Sendo assim, convidei alguns amigos para jogar mas, infelizmente, só quatro compareceram para a primeira sessão. Foi um dia de chuva forte e isso não ajudou muito. Cada um chegou em um horário e eu só estava com um tablet contendo o PDF das regras. Dessa forma eu tive que explicar as mesmas coisas sobre as regras, sobre as culturas, classes e outras coisas mais de uma vez. Além disso, com um só "livro" para consultar e pessoas em estágio diferente da criação do personagem, ela demorou mais do que deveria. Mas, de maneira geral, cada um levou menos de 1 hora para criar cada personagem, sendo que havia um jogador que não jogava qualquer RPG a mais de 10 anos.

De forma tradicional, todos rolaram seus atributos rolando 3d6 seis vezes e anotando os resultados. Decidi que os jogadores que quisessem podiam distribuir esses valores para os atributos que preferissem  e que, se quisessem, podiam tirar 2 pontos de um atributo para colocar 1 ponto em outro. Sim, fui bonzinho demais, mas queria que cada um fizesse os personagens que quisessem e se sentissem à vontade no jogo (e tivéssemos uma variação de classes na mesa). Para minha surpresa, um dos jogadores trouxe um conjunto de dados de alumínio de precisão que, por algum tipo de feitiçaria, deu muito sorte para qualquer um que rolasse eles (quer dizer, menos pro +Diego Claudino). Acabamos tendo um personagem com um 18, outro com dois 17, outro sem nenhum redutor e um 16.

No final, fechamos a sessão com os seguintes 4 personagens:

1. Zadig, um Ongkheseano Sacerdote dos Deuses caóticos das Estrelas. Com uma língua afiada, talento para lidar com fiéis e uma ganância insasiável. No entanto, essa sua ganância o fez ficar endividado com um homem pouco cordial, um lorde do crime Athiggnu.

2. Nanok, um Rumânico Bárbaro que tem pouca paciência para com os "homens das cidades". Mais parecido com uma besta selvagem e astuciosa do que com um homem propriamente dito, Nanok deixou seu povo em busca de glória e fortuna, mas é perseguido por seu rival, um outro bárbaro rumânico que quer vê-lo morto a deixa-lo voltar às suas tribos.

3. Ainda sem nome, temos um Ravinae Explorador que, movido pela curiosidade e vontade de levar o seu povo a todos os mares de Anttelius, busca por lugares desconhecidos e reinos esquecidos. Em suas viagens, no entanto, ele adquiriu a inimizade de um feiticeiro caótico e agora ele não pode parar por muito tempo no mesmo lugar.

4. Outro sem nome, um Athiggnu Guerreiro que deixou sua comunidade após sumir com o contrabando de um ancião que, agora, o procura para força-lo a pagar essa dívida. Acostumado a ser o músculo por traz de uma organização "criminosa", ele pensa em outras formas de conseguir as riquezas e os prazeres da vida.

Todos os personagens acabaram ficando com pontos fortes e fracos que podem ser bem explorados no jogo e na história. Cada um tem algumas complicações em suas vidas que virão bem a calhar na hora de criar aventuras e situação inesperadas.

Algumas observações que pudemos fazer na criação dos personagens foi o seguinte. É bom ter mais de um livro para consulta na hora de fazer personagens, isso aceleraria muito o processo. Além disso, estou pensando em bolar um sistema para compra de equipamento inicial mais rápido, com pacotes e escolhas simples para acabar com a matemática de contar moedinhas como algo opcional para quem quer algo ainda mais ligeiro. Além disso, alguns jogadores pediram mais campos específicos para anotar cada coisinha na ficha. Talvez eu faça isso com relação aos Aspectos e à Complicação, mas as outras coisas acho que cabem bem no campo de características. Não gosto de fichas com elementos demais, pois acho que assustam os potenciais jogadores (me incluo nesse grupo) e deixam o visual meio poluído. Vamos ver. Próxima sessão, "O Culto ao Príncipe do Abismo".

P.S.: O texto revisado do Jogo Básico deve sair até o final do mês. Daí, em maio e junho, devo finalizar a diagramação, ilustração e tudo mais para uma versão mais "apresentável" para liberar pra todo mundo e até imprimir algumas.

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