Bárbaros enfrentando Cobras Gigantes, Feiticeiros enclausurados no alto de sua Torres, Masmorras intermináveis debaixo de montanhas antigas. Tudo isso parece algo comum e corriqueiro nos jogos de fantasia que conhecemos hoje. Mas e se a Cobra Gigante, na verdade fosse um Robô Cobra que soltasse raios laser pelos olhos? E se a Torre do Feiticeiro fosse na verdade um foguete espacial aterrizado? E se a masmorra interminável fosse na verdade um complexo subterrâneo construído a milhares de anos para escapar de um apocalipse a agora estivesse cheio de robôs abandonados e experimentos científicos que deram errado?
Pois bem, essas mudanças e combinações um tanto estranhas e, até mesmo, malucas são o que muitos chamam de Gonzo. Gonzo é um estilo, não só de jogo, em que as coisas são mais exageradas, misturadas e tratadas sem muitos pudores. Vacas sagradas não são respeitadas e tudo pode acontecer e o movimento Old School (a OSR) tem muito de Gonzo o que se reflete em muito material produzido nela.
Isso, ao meu ver, tem muito em comum com o início do hobby e as raízes dele onde a barreira entre fantasia medieval, ficção científica, horror e outros gêneros era muito mais tênue. Até Conan encontrou alienígenas em suas aventuras, porque nos mantermos presos àquela fantasia tolkieniana de sempre? Que tal tacarmos alguns alienígenas e robôs no mundo medieval que conhecemos? Magos com pistolas lasers, goblins com braços biônicos e outras coisas do tipo. O legal é que, de forma geral, essas cosias de ficção científica são encaradas como magia nesses mundo de fantasia e, em temos de regras, pode funcionar exatamente da mesma forma.
O exagero também é outra característica desse gênero, com coisas levadas a um certo limite, como um monstro que é na verdade um gato doméstico gigante que na verdade quer brincar com os aventureiros ou algo assim. O limite do absurdo é testado e abusado nesse estilo de jogo e ele agrada a muitos com uma disposição menos compromissada e séria ao jogo.
O que eu vejo muito, também, nos produtos que seguem esse estilo são referências a coisas da cultura pop e geek, principalmente da década de 70 e 80 como bandas de rock, seriados, desenhos animados e filmes. Em um aventura, pode ser que a espada mágica que você ache seja um Lightsaber ou que entre os livros e bugigangas de um feiticeiro alguém encontre um toca discos e albuns do Black Sabbath. Eu mesmo já presentiei um clérigo em minha mesa de Dungeon Crawl Classics com uma full plate que na verdade era uma armadura de Storm Trooper.
De modo geral, eu vejo no Gonzo uma característica muito forte da OSR, essa despreocupação com convenções, um estilo mais "for fun" e menos sério. Isso sem falar nas referências e inspirações na cultura pop e geek da época que dá um charme todo especial.
Eu particularmente curto muito essa mistura Gonzo, doidona e esquisita. E vocês?
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Pois bem, essas mudanças e combinações um tanto estranhas e, até mesmo, malucas são o que muitos chamam de Gonzo. Gonzo é um estilo, não só de jogo, em que as coisas são mais exageradas, misturadas e tratadas sem muitos pudores. Vacas sagradas não são respeitadas e tudo pode acontecer e o movimento Old School (a OSR) tem muito de Gonzo o que se reflete em muito material produzido nela.
Isso, ao meu ver, tem muito em comum com o início do hobby e as raízes dele onde a barreira entre fantasia medieval, ficção científica, horror e outros gêneros era muito mais tênue. Até Conan encontrou alienígenas em suas aventuras, porque nos mantermos presos àquela fantasia tolkieniana de sempre? Que tal tacarmos alguns alienígenas e robôs no mundo medieval que conhecemos? Magos com pistolas lasers, goblins com braços biônicos e outras coisas do tipo. O legal é que, de forma geral, essas cosias de ficção científica são encaradas como magia nesses mundo de fantasia e, em temos de regras, pode funcionar exatamente da mesma forma.
O exagero também é outra característica desse gênero, com coisas levadas a um certo limite, como um monstro que é na verdade um gato doméstico gigante que na verdade quer brincar com os aventureiros ou algo assim. O limite do absurdo é testado e abusado nesse estilo de jogo e ele agrada a muitos com uma disposição menos compromissada e séria ao jogo.
O que eu vejo muito, também, nos produtos que seguem esse estilo são referências a coisas da cultura pop e geek, principalmente da década de 70 e 80 como bandas de rock, seriados, desenhos animados e filmes. Em um aventura, pode ser que a espada mágica que você ache seja um Lightsaber ou que entre os livros e bugigangas de um feiticeiro alguém encontre um toca discos e albuns do Black Sabbath. Eu mesmo já presentiei um clérigo em minha mesa de Dungeon Crawl Classics com uma full plate que na verdade era uma armadura de Storm Trooper.
De modo geral, eu vejo no Gonzo uma característica muito forte da OSR, essa despreocupação com convenções, um estilo mais "for fun" e menos sério. Isso sem falar nas referências e inspirações na cultura pop e geek da época que dá um charme todo especial.
Eu particularmente curto muito essa mistura Gonzo, doidona e esquisita. E vocês?
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