Que Mestre nunca se viu naquela situação em que deverá conduzir uma mesa em pouco tempo mas não tem nada preparado para apresentar aos jogadores? Ou mesmo, se vocês forem como eu e muitos outros, quem nunca deixou de preparar a aventura no dia anterior ou mesmo algumas horas antes da sessão marcada? Pois é. Com a vida atarefada que temos hoje, cada vez temos menos tempo para nos dedicar a aprontar material para nossas mesas, mas isso não é necessariamente ruim.
Com menos tempo para detalhar uma aventura e mais espaço para improvisação que você não vai conseguir preencher, a sessão de jogo tem potencial para ser bem mais livre e criativa. Dessa forma, os jogadores criam e conduzem a história ao mesmo tempo que o Mestre, dando uma experiência ainda mais satisfatória para eles, já que terão uma participação mais significativa na mesma. Mas isso não quer dizer que você deva chegar de mãos vazias na sessão sem ter a menor ideia do que fazer. Há uma técnica bem simples e rápida que permite você criar algumas coisas essenciais para criar uma aventura aberta e dinâmica que vou tentar passar nessa postagem. Você vai precisar de uma folha de papel e, mais ou menos, uma hora de seu tempo para fazer anotações relacionadas aos pontos abaixo.
Situação: Pense no foco centra da aventura, no que está acontecendo, no problema que os personagens vão esbarrar. Não precisa ser algo muito complexo, já que teremos as complicações mais a frente para mexer um pouco com isso. Mas é importante definirmos onde, quando e o quê está acontecendo. Em poucas palavras resuma a situação da aventura dizendo onde ela se passa, em que época e o quê está acontecendo.
Locais: Pense nas principais localidades da aventura, onde os principais eventos ocorrerão e onde os jogadores provavelmente irão. Tente criar pelo menos 3 locações o suficientemente diferentes entre si e interessantes ao ponto de criar imagens em sua cabeça. Escreve algumas poucas frases e palavras sobre cada umas, suas características e impressões. É um lugar iluminado? Mal cheiroso? Lotado de pessoas ou deserto? Por fim, pense em um obstáculo ou desafio que aquele local proporciona. Seus caminho são labirínticos? A segurança lá é muito forte? Há zumbis no local? Não precisa entrar em detalhes, mas é bom você ter esse lembrete para poder usa-lo durante o jogo.
Personalidades: Pense em NPCs importantes na aventura, pelo menos 3 deles. Um que, provavelmente, é inimigo dos jogadores, um que pode ser um aliado e outro que pode tomar uma função ou outra. É interessante criar NPCs com objetivos conflitantes que representem facções diversas, com suas próprias motivações e objetivos e ver como eles interagirão com os personagens dos jogadores. Da mesma forma, descreve os NPCs em poucas palavras, dando alguma característica física marcante, alguma dica de interpretação para você lembrar, seus objetivos e motivações.
Complicações: Por fim, pense no que pode dar errado, no que pode acontecer que vai transformar a história de um jeito inesperado. Algum dos NPCs pode trair os jogadores ou outros NPCs? Algo que os jogadores pensavam que era uma coisa na verdade é outra? O NPC bonzinho na verdade é o vilão? Um terceiro grupo aparece para disputar os mesmos objetivos dos outros? Enfim, em poucas palavras pense em umas 3 coisas que podem acontecer para complicar ainda mais a história.
No final, você terá em uma folha de papel todos os elementos essenciais para criar uma história durante o jogo. Ela surgirá com a interação dos personagens dos jogadores com esses elementos que criou organicamente. Você mesmo não saberá direito o que vai acontecer e, de certa forma, vai estar jogando para descobrir junto com seus jogadores, criando e modificando a história a medida que ela for sendo criada. No último Saia da Masmorra eu utilizei esse método de criação de aventura (poucas horas antes do encontro) e foi uma sessão divertidíssima. Na próxima postagem vou botar a aventura que escrevi nesse formatinho para quem quiser usar.
Se você gostou da postagem, visite a página do Pontos de Experiência no Facebook e clique em curtir. Você pode seguir o blog no Twitter também no @diogoxp.
Com menos tempo para detalhar uma aventura e mais espaço para improvisação que você não vai conseguir preencher, a sessão de jogo tem potencial para ser bem mais livre e criativa. Dessa forma, os jogadores criam e conduzem a história ao mesmo tempo que o Mestre, dando uma experiência ainda mais satisfatória para eles, já que terão uma participação mais significativa na mesma. Mas isso não quer dizer que você deva chegar de mãos vazias na sessão sem ter a menor ideia do que fazer. Há uma técnica bem simples e rápida que permite você criar algumas coisas essenciais para criar uma aventura aberta e dinâmica que vou tentar passar nessa postagem. Você vai precisar de uma folha de papel e, mais ou menos, uma hora de seu tempo para fazer anotações relacionadas aos pontos abaixo.
Situação: Pense no foco centra da aventura, no que está acontecendo, no problema que os personagens vão esbarrar. Não precisa ser algo muito complexo, já que teremos as complicações mais a frente para mexer um pouco com isso. Mas é importante definirmos onde, quando e o quê está acontecendo. Em poucas palavras resuma a situação da aventura dizendo onde ela se passa, em que época e o quê está acontecendo.
Locais: Pense nas principais localidades da aventura, onde os principais eventos ocorrerão e onde os jogadores provavelmente irão. Tente criar pelo menos 3 locações o suficientemente diferentes entre si e interessantes ao ponto de criar imagens em sua cabeça. Escreve algumas poucas frases e palavras sobre cada umas, suas características e impressões. É um lugar iluminado? Mal cheiroso? Lotado de pessoas ou deserto? Por fim, pense em um obstáculo ou desafio que aquele local proporciona. Seus caminho são labirínticos? A segurança lá é muito forte? Há zumbis no local? Não precisa entrar em detalhes, mas é bom você ter esse lembrete para poder usa-lo durante o jogo.
Personalidades: Pense em NPCs importantes na aventura, pelo menos 3 deles. Um que, provavelmente, é inimigo dos jogadores, um que pode ser um aliado e outro que pode tomar uma função ou outra. É interessante criar NPCs com objetivos conflitantes que representem facções diversas, com suas próprias motivações e objetivos e ver como eles interagirão com os personagens dos jogadores. Da mesma forma, descreve os NPCs em poucas palavras, dando alguma característica física marcante, alguma dica de interpretação para você lembrar, seus objetivos e motivações.
Complicações: Por fim, pense no que pode dar errado, no que pode acontecer que vai transformar a história de um jeito inesperado. Algum dos NPCs pode trair os jogadores ou outros NPCs? Algo que os jogadores pensavam que era uma coisa na verdade é outra? O NPC bonzinho na verdade é o vilão? Um terceiro grupo aparece para disputar os mesmos objetivos dos outros? Enfim, em poucas palavras pense em umas 3 coisas que podem acontecer para complicar ainda mais a história.
No final, você terá em uma folha de papel todos os elementos essenciais para criar uma história durante o jogo. Ela surgirá com a interação dos personagens dos jogadores com esses elementos que criou organicamente. Você mesmo não saberá direito o que vai acontecer e, de certa forma, vai estar jogando para descobrir junto com seus jogadores, criando e modificando a história a medida que ela for sendo criada. No último Saia da Masmorra eu utilizei esse método de criação de aventura (poucas horas antes do encontro) e foi uma sessão divertidíssima. Na próxima postagem vou botar a aventura que escrevi nesse formatinho para quem quiser usar.
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