Ok, isso aqui é um blog de RPG, e assim vai se manter, não importa o que aconteça. Mas é impossível não se manifestar diante de tudo que está acontecendo aqui no Brasil. Revolta, rebeldia, e quem sabe, REVOLUÇÃO. Está cedo demais para saber ao certo, mas algo está mudando, nem que seja um pouco.
E como a arte imita a vida, não é incomum aventuras e campanhas de RPG em que os personagens fazem parte de um grupo de pessoas que quer acabar com um regime autoritário, maligno, corrupto. E há jogos para todos os gostos, deste fantasia medieval, passando por ficção científica e indo até ao horror. Então, se você quiser um clima maior de rebeldia e luta por mudanças na sua mesa de jogo (para entrar no clima que estamos passando por aqui), tenho algumas sugestões de jogos e aventuras para você.
Dark Sun - Campaign Setting - Mais uma vez, meu cenário favorito da TSR. Dark Sun é um mundo terrível, onde apenas os mais fortes e privilegiados vivem, o resto, se conseguir, sobrevivem. Nas Cidades-Estados, onde as pessoas se abrigam da selvageria e buscam um pouco de água e comida, Reis-Bruxos tiranos e malignos oprimem todos de formas cruéis e os sujeitam a maldades e sacrifícios para seus próprios interesses. Oportunidade para revoltas e revoluções não faltam em Athas. Para saber um pouco mais sobre esse cenário, leia esse artigo.
D&D 3ª Edição - O Orador dos Sonhos (The Speaker in Dreams) - Está é uma aventura em que os personagens se envolvem em uma trama sinistra dentro de uma pequena cidade ribeirinha debaixo das garras de um tirano. Mas há algo escondido nas sombras do trono. É basicamente uma aventura sobre livrar a cidade da corrupção, e ela é bem mais tangível que a que vemos no nosso país. Ela é para a terceira edição, mas é perfeitamente adaptável para outros jogos de fantasia e apresenta uma boa variação de encontros. Bom para quem quer fugir das masmorras por um tempo.
O Um Anel (The One Ring) - O que seria a história do Senhor dos Anéis se não uma luta para livrar um mundo de uma força autoritária e maligna que domina com uma disciplina fascista e opressora todos ao seu redor. E olha que a obra de Tolkien é bem otimista nesse sentido, e cheia de esperança para um futuro (mesmo com os elfos indo embora). The One Ring (ou O Um Anel aqui no Brasil) é sem dúvida o melhor RPG para se jogar no mundo de Tolkien e participar dessa Revolução. Há muitas outros histórias para serem contadas pela Terra-Média. As forças de Sauron estavam em todos os lados, sem falar no oriente e no sul, onde os povos ainda vivem sobre seu domínio.
Midnight Campaign Setting - Agora imaginem que Sauron tivesse ganho a Guerra do Anel? É exatamente essa a inspiração para esse cenário de campanha para D&D 3.5 (que você, obviamente, pode adaptar para sua edição ou jogo de fantasia favoritos facilmente). O Lorde das Trevas Izrador, que assolava os povos livres de Eradene por século, finalmente ganhou a guerra a pouco mais de 100 anos. Agora, as pessoas litam pela sobrevivência e por mudanças, em um mundo em que as pessoas são escravas, e que magia, armas e alfabetização são proibidos.
Star Wars RPG - Quando se pensa em rebeldes, pelo menos para mim, a primeira coisa que me vem a cabeça é Guerra nas Estrelas (e não é os novos filmes não, que apesar de serem legais acabaram com muito da magia dos primeiros). E nada melhor do que o sistema original para jogar na época da Aliança Rebelde, o D6 da West End Games. Eu sei, é raro e difícil de encontrar para vender, mas quem puder colocar suas mãos na 2ª edição revisada de 1996 não vai se arrepender. É claro que você pode usar qualquer um dos outros sistemas lançados para o cenário e até mesmo outros sistemas, mas esse, na minha humilde opinião, é um dos melhores (ou experimente uma dessas adaptações e jogos para o cenário).
Grey Ranks - Um jogo de Jason Morningstar em que os jogadores vivem os papeis de jovens na revolução de 1944 na Polônia contra os Alemães. Em 60 dias eles terão que amadurecer ou morrer. É um jogo colaborativo, estruturado, para contar uma história dramática com seus amigos.
Guide to the Anarchs - E para quem gosta do mundo das trevas e está cançado do joguinho de Camarilla e Sabá, que tal ser independente, e contra essa hierarquia babaca dos anciões. Admito que Vampiro não é tão a minha praia, mas lendo um pouco do Vampire 20 anos eu adquiri simpatia pelos Anarquistas. Então vamos botar os anciões para correr e trazer um pouco de igualdade ao mundo dos bebedores de sangue (ou você pode ser um pouco mais radical do que isso também).
E vocês? Tem alguma sugestão de RPGs, Aventuras, Campanhas e outras coisas que possam explorar esse nosso lado de revolta na mesa de jogo também?
Se você gostou da postagem, visite a página do Pontos de Experiência no Facebook e clique em curtir. Você pode seguir o blog no Twitter também no @diogoxp.
E como a arte imita a vida, não é incomum aventuras e campanhas de RPG em que os personagens fazem parte de um grupo de pessoas que quer acabar com um regime autoritário, maligno, corrupto. E há jogos para todos os gostos, deste fantasia medieval, passando por ficção científica e indo até ao horror. Então, se você quiser um clima maior de rebeldia e luta por mudanças na sua mesa de jogo (para entrar no clima que estamos passando por aqui), tenho algumas sugestões de jogos e aventuras para você.
Dark Sun - Campaign Setting - Mais uma vez, meu cenário favorito da TSR. Dark Sun é um mundo terrível, onde apenas os mais fortes e privilegiados vivem, o resto, se conseguir, sobrevivem. Nas Cidades-Estados, onde as pessoas se abrigam da selvageria e buscam um pouco de água e comida, Reis-Bruxos tiranos e malignos oprimem todos de formas cruéis e os sujeitam a maldades e sacrifícios para seus próprios interesses. Oportunidade para revoltas e revoluções não faltam em Athas. Para saber um pouco mais sobre esse cenário, leia esse artigo.
D&D 3ª Edição - O Orador dos Sonhos (The Speaker in Dreams) - Está é uma aventura em que os personagens se envolvem em uma trama sinistra dentro de uma pequena cidade ribeirinha debaixo das garras de um tirano. Mas há algo escondido nas sombras do trono. É basicamente uma aventura sobre livrar a cidade da corrupção, e ela é bem mais tangível que a que vemos no nosso país. Ela é para a terceira edição, mas é perfeitamente adaptável para outros jogos de fantasia e apresenta uma boa variação de encontros. Bom para quem quer fugir das masmorras por um tempo.
O Um Anel (The One Ring) - O que seria a história do Senhor dos Anéis se não uma luta para livrar um mundo de uma força autoritária e maligna que domina com uma disciplina fascista e opressora todos ao seu redor. E olha que a obra de Tolkien é bem otimista nesse sentido, e cheia de esperança para um futuro (mesmo com os elfos indo embora). The One Ring (ou O Um Anel aqui no Brasil) é sem dúvida o melhor RPG para se jogar no mundo de Tolkien e participar dessa Revolução. Há muitas outros histórias para serem contadas pela Terra-Média. As forças de Sauron estavam em todos os lados, sem falar no oriente e no sul, onde os povos ainda vivem sobre seu domínio.
Midnight Campaign Setting - Agora imaginem que Sauron tivesse ganho a Guerra do Anel? É exatamente essa a inspiração para esse cenário de campanha para D&D 3.5 (que você, obviamente, pode adaptar para sua edição ou jogo de fantasia favoritos facilmente). O Lorde das Trevas Izrador, que assolava os povos livres de Eradene por século, finalmente ganhou a guerra a pouco mais de 100 anos. Agora, as pessoas litam pela sobrevivência e por mudanças, em um mundo em que as pessoas são escravas, e que magia, armas e alfabetização são proibidos.
Star Wars RPG - Quando se pensa em rebeldes, pelo menos para mim, a primeira coisa que me vem a cabeça é Guerra nas Estrelas (e não é os novos filmes não, que apesar de serem legais acabaram com muito da magia dos primeiros). E nada melhor do que o sistema original para jogar na época da Aliança Rebelde, o D6 da West End Games. Eu sei, é raro e difícil de encontrar para vender, mas quem puder colocar suas mãos na 2ª edição revisada de 1996 não vai se arrepender. É claro que você pode usar qualquer um dos outros sistemas lançados para o cenário e até mesmo outros sistemas, mas esse, na minha humilde opinião, é um dos melhores (ou experimente uma dessas adaptações e jogos para o cenário).
Grey Ranks - Um jogo de Jason Morningstar em que os jogadores vivem os papeis de jovens na revolução de 1944 na Polônia contra os Alemães. Em 60 dias eles terão que amadurecer ou morrer. É um jogo colaborativo, estruturado, para contar uma história dramática com seus amigos.
Guide to the Anarchs - E para quem gosta do mundo das trevas e está cançado do joguinho de Camarilla e Sabá, que tal ser independente, e contra essa hierarquia babaca dos anciões. Admito que Vampiro não é tão a minha praia, mas lendo um pouco do Vampire 20 anos eu adquiri simpatia pelos Anarquistas. Então vamos botar os anciões para correr e trazer um pouco de igualdade ao mundo dos bebedores de sangue (ou você pode ser um pouco mais radical do que isso também).
E vocês? Tem alguma sugestão de RPGs, Aventuras, Campanhas e outras coisas que possam explorar esse nosso lado de revolta na mesa de jogo também?
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Realmente, revolução, insurreição e rebeldia são ótimos temas para uma mesa de jogo.
ResponderExcluirNo último Concurso da Secular surgiu muita coisa bacana por conta do tema Subversão. Eu inclusive, bolei com alguns amigos um joguinho com essa pegada, o Eros | Tânatos: http://ndenavio.com.br/?p=124
Ele está disponível pra download aqui: http://ndenavio.com.br/?page_id=61
Desculpe o spam, rs
Bacana o texto Diogão!
ResponderExcluirBelo artigo, Diogo-san
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirComo sempre boa leitura, companheiro. Realmente esse assunto é muito mais presente no RPG e cultura pop do que costumamos pensar. Avatar (A Lenda de Aang) é um outro exemplo! Já narrei alguns jogos de insurreições também, o mais memorável foi um de mechas (adaptação de Cyberbots, da Capcom) onde o pessoal fazia parte de uma aliança rebelde contra o governo corporativo vigente (tipo uma ONU) :D
ResponderExcluirInteressante a lista, com até alguns que não conhecia. Bom texto !
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