A primeira parte da história das Eras do Homem em Anttelius pode ser lida nesta postagem. Abaixo, seguimos com as duas últimas era.
A Era das Ruínas
A Era seguinte foi marcada pelas ruínas e pela destruição que se seguiu à queda de Zartar. O mundo foi deixado completamente devastado e cheio de marcas das guerras e desastres provocados pelos Reis-Bruxos. As grandes cidades do Império foram devastadas e saqueadas pelos sobreviventes, que deixaram estes lugares malditos com medo da herança sinistra deixada pelos Reis-Bruxos.
Bestas inumanas e outras criações horríveis de Zartar se viram livres de seus senhores e, agora, vagavam por Anttelius sem impedimentos. Os povos oprimidos, milênios debaixo da feitiçaria de Zartar, não possuíam capacidade para formar novas civilizações e batalhar por um espaço no mundo sobre aquelas condições. O homem voltou à barbárie e demoraria muito para que ele voltasse a erguer cidades.
Essa Era é marcada por uma incrível falta de registros históricos e apenas lendas e historias transmitidas pela tradição oral dos povos primitivos contam o que teria acontecido. A maioria se concentra em relatos de como seu povo deixou as ruínas de Zartar, viajou por anos e anos, enfrentando bestas e demônios terríveis, até chegar na terra prometida por seus deuses e líderes e se estabeleceram, fundando as tradições e comunidades que dariam origem às culturas conhecidas nos tempos atuais.
A Era do Reerguimento
Vivemos na Era do Reerguimento. Os povos humanos, depois de milhares de anos vivendo sobre as sombras das ruínas das civilizações passadas, volta a erguer cidades e olhar para um futuro. Sejam formando grandes enclaves de tribos nas selvas do sul, grandes encontros de clãs no norte gelado, ou retornando para as Cidades-Estados e as reerguendo como conseguem, os homens e mulheres de Anttelius novamente podem ser chamados de civilizados – muito embora entre eles, cada povo se acha mais civilizado que o outro.
Entretanto, os povos atuais ainda são muito insipientes no que diz respeito às suas realizações, tanto em termos culturais, militares, religiosos ou arcanos. A maior parte dos artistas, artíficies, sacerdotes e feiticeiros se limita a imitar e copiar os fragmentos de suas artes que sobreviveram aos cataclismas que afetaram este mundo. Por isso, a busca por segredos antigos e perdidos é uma atividade constante e uma forte motivação para o homem desta Era.
Ainda assim, muitos dos males, demônios e criaturas sinistras, que causaram tantos desastres às civilzações que agora estão em ruínas e esquecidas, também são encontrados no mesmo lugar em que o conhecimento que os novos povos decidem procurar por seus tesouros e segredos. Desta forma, cada descoberta nova é uma barganha, podendo gerar grandes tesouros e ganhos, assim como grandes perdas e terríveis acontecimentos.
O mundo de hoje, então, se vira para um futuro ainda incerto, ainda que vislumbrando o passado, muito distante. As cidades que outrora abrigavam grandes civilizações de feiticeiros e bruxos, agora guardam povos frágeis, decadentes e que ainda buscam seu lugar no mundo. A pergunta é: será que Anttelius ainda tem lugar para eles?
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