quinta-feira, 14 de abril de 2016

Crônicas de Bruxos & Bárbaros - Os Povos de Anttelius

Os homens e mulheres que vivem neste mundo são bastante diferentes uns dos outros. Seja por causa da cor de suas peles, das vestimentas típicas que usam, dos deuses que adoram, dos hábitos que perpetuam ou de qualquer outra característica marcante, diversas culturas diferentes podem ser identificadas entre os povos mais comuns deste mundo. Abaixo estão descritas aquelas que são as mais comuns, nos tempos atuais e na região central do continente de Arthasia (mais informações podem ser encontradas no capítulo Culturas). É notório, no entanto, que outros povos e culturas existem, algumas ainda sem qualquer contato com estas descritas abaixo, envoltas de lendas e rumores.

Arthasianos: Conhecidos com os Filhos de Arthasia, ou o Povo Comum, os Arthasianos são o resultado de milhares de anos de miscigenação entre diversas etnias debaixo do Império de Zartar. A grande maioria deles vive em cidades dominadas por outros povos, alguns com direitos quase iguais aos seus compatriotas, outros até mesmo como escravos. Recentemente, um homem chamado Komenchan fundou a primeira Cidade-Estado governada por Arthasianos, Esperas, na Baia do Dragão, começando uma nova era na história desse povo.

Athiggnus: Conhecidos como os Andarilhos da Noite, esse é um povo nômade, festivo e muito supersticioso, porém com uma cultura oral rica e bastante influente. Eles não costumam ficar em um mesmo local por muito tempo e viajam o mundo comercializando objetos de arte, especiarias, tecidos e outras mercadorias mais escusas. Dizem que um Athiggnu consegue qualquer coisa que você possa desejar, mas o preço que ele cobra por seus serviços costuma ser caro, e nem sempre é refletido em um número de moedas de prata.

Eleanos: Descendentes dos Ungawa das selvas sul, os Eleanos se tornaram um dos povos mais cultos e prósperos de Anttelius. Eles foram os primeiros a se reestabelecer nas antigas cidades do Império Zartar depois de sua queda. No entanto, por trás da aparência culta e próspera, a sociedade Eleana é decadente e hedonista. Muitos vivem em sonhos induzidos por flores lótus e outras drogas, e depois de séculos de prosperidade e evolução, essa cultura parece ter estagnado. Hoje a maior parte dos Eleanos é contente em viver nas suas cidades, assistindo lutas de gladiadores, bebendo vinho, e comendo pétalas de flores alucinógenas.

Kollichianos: Recém chegados a região central de Arthasia, esse povo possui uma cultura quase tão antiga quanto os Zartarianos, porém mais voltada para os aspectos militares e religiosos. Vindos do oriente, os Kollichianos dominaram diversos povos, e construíram um Império forte e centralizado na Rainha-Profetiza Silaya. Cultos, educados, e bastante diplomáticos, eles agora voltam seus olhos para os vales férteis do ocidente, mas ao invés de uma invasão militar, parecem preferir, por enquanto, uma abordagem mais diplomática e comercial.

Maziaras: Outro povo recém chegado à regiões ocidenteal de Arthasia, vindos do extremo oriente, trazendo mistérios e lendas estranhos. O pequeno numero que se instalou na grande cidade de Mezzanthia trouxe especiarias nunca antes vistas por essas terras, tecidos finos e também uma organização criminosa que está causando problemas para as velhas e tradicionais guildas de lá. Além disso, alguns membros mais antigos desta cultura parecem trazer do oriente o conhecimento de uma feitiçaria antiga e sinistra, que rivaliza com os antigos feiticeiros Zartarianos, deixando as relações com esse povo bastante tensas.

Ongkheseanos: Um povo místico e espiritualizado vindo do oriente, chegou recentemente na região central de Anttelius em busca de respostas e artefatos enviados por seus Deuses. Chamados de Reencarnados, os Onghkeseanos acreditam que todo homem tem seu destino pré-determinado nas estrelas e são oriundos do outro mundo, reencarnados em corpos terrenos. Eles cultuam os Deuses das Estrelas, que, segundo seus sacerdotes, um dia voltarão a Anttelius para os levar ao paraíso. Por causa disso, acreditam que são os escolhidos desses Deuses e que todos os outros povos são inferiores a eles.

Ravinai: Vindos de outro mundo a pouco mais de 300 anos, esse povo de marinheiros, piratas, mercadores e homens do mar viaja para onde o mar e o vento o leva. Eles são a cultura que está mais à vontade nos oceanos em todo o mundo de Anttelius. Conhecidos pelos seus navios, os melhores de todos os mares, seus marinheiros e capitães são cobiçados pelas Cidades-Estados. No entanto, por causa disso, também atraem inimigos invejosos pelo seus sucesso, e pela pirataria que muitos praticam. Os Filhos da Brisa são governados por um conselho de 13 famílias que lutam constantemente entre si por poder e influência, no Arquipélago de Lorui.

Rumânicos: Um povo selvagem e bárbaro do norte, conhecidos pela força e selvageria de seus guerreiros, assim como pelo poder caótico de seus Druidas. Os Rumânicos são acostumados à vida selvagem, caçando e viajando pelos bosques e vales gelados do norte. A vida, para eles, é um grande teste de força e vontade, onde a luta pela sobrevivência é constante, seja contra as bestas que encontram em seus caminhos, contra as diversas tribos que brigam por território, seja contra os povos vizinhos, ou contra as forças elementais que os testam constantemente.

Solsonnir: Um povo do extremo norte de Arthasia, que vive em condições penosas, em uma terra desolada e gélida. O sol que brilha nos reinos do sul quase não aparece em Hajeim, o reino dos Solsonnir, e a isso eles creditam a uma maldição que o deus Manehain, a Lua, lançou sobre o seu povo. Por isso, esse povo busca homens e mulheres de outras culturas para serem sacrificados em suas pirâmides de pedra e gelo eterno, a fim acabar com a maldição e fazer o deus Solhain, o Sol, voltar a brilhar em suas terras. Seus guerreiros são conhecidos pela habilidade com os grandes martelos de guerra que carregam, e a vista de uma embarcação Solsonnir na costa põe medo no coração de quem a vê.

Ungawa: Nativos das selvas do sul, os Ungawa são vistos como selvagens e exóticos pelas culturas do norte. Outrora escravizados pelos Zartarianos no passado, os Ungawa retornaram à Selva de Yuzula reencontrando suas raízes. Esse povo possui fortes tradições tribais, que os ligam aos espíritos do outro lado do véu. Guiados por Xamãs e líderes guerreiros, os Ungawa vem ganhando novos espaços no mundo afora devido às visões proféticas que os espíritos estão trazendo. Apesar de serem divididos em diversas tribos, algumas até inimigas entre si, esse povo se mantém unido contra qualquer ameaça externa.

Zartarianos: Chamados de o Povo Esquecido, os Zartarianos são os últimos remanescentes de Zartar, o Império dos Reis-Bruxos. São um povo pequeno, espalhado, sem grandes comunidades, conhecidos por sua arrogância, pele alva, falta de pelos no corpo, e talento para a feitiçaria. Nos tempos de hoje, os membros dessa cultura vivem sob as sombras de sua antiga glória. Alguns ainda possuem grandes posses, ouro, palácios, e algum poder e influência, mas nada comparado ao que seus ancestrais possuíam milhares de anos atrás. Com um número muito reduzido, os Zartarianos sonham em um dia reerguer seu império, mas não conseguem se unir e entrar em acordo sobre como fazer isso e, principalmente, quem iria reinar sobre o mundo.

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